Notícia
CIP e ISEG reforçam estimativa de crescimento de 2,5% este ano
O Barómetro da Conjuntura Económica destaca a expectativa de que a procura interna e o investimento melhorem no segundo trimestre, mantendo-se a procura externa positiva, mas de forma bem menos expressiva do que nos primeiros três meses do ano.
A previsão de crescimento da economia portuguesa para este ano num valor entre 2,1% e 2,9% - com um valor médio de 2,5% - sai "consolidada" com os dados disponíveis até ao momento, refere o Barómetro de Conjuntura Económica de junho elaborado, pela primeira vez, pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) em conjunto com a CIP - Confederação Empresarial de Portugal.
No estudo divulgado esta segunda-feira, é referido que "admite-se como mais provável que o crescimento
homólogo no 2.º trimestre se mantenha ao nível do registado no 1.º trimestre, a que corresponde um crescimento em cadeia relativamente reduzido, mas ao nível do registado na segunda metade do ano anterior".
O documento assinala que "as expectativas avançadas para o 2.º trimestre permitem consolidar a previsão de um crescimento anual para 2023, entre 2,1% e 2,9%, centrada em 2,5%".
O maior risco, frisa o estudo, "parece ser o arrefecimento do crescimento na Alemanha e na Área Euro e a
duração desse arrefecimento". Contudo, "o crescimento do investimento até ao final do ano poderá contribuir para um crescimento mais elevado em Portugal".
Procura interna e investimento recuperam
O barómetro destaca ainda que "depois de no 1.º trimestre o crescimento do PIB (2,5% homólogos e uns insólitos 1,6% em cadeia) ter repousado inteiramente na Procura Externa Líquida (PEL), e em que o contributo da Procura Interna (PI) foi nulo ou negativo (em cadeia), os indicadores atualmente disponíveis, muito limitados a abril, apontam para uma inevitável desaceleração do crescimento em cadeia e uma
relativa estabilização do crescimento homólogo".
Mas face ao primeiro trimestre, "os indicadores sugerem crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (por exemplo, para já, em construção e material de transporte), do Consumo Privado (relativamente ligeiro, mas
positivo de acordo com a evolução do volume de negócios no comércio a retalho) e, possivelmente,
ainda da PEL, se bem que, neste caso, longe dos valores do 1.º trimestre que tiveram bastante de
pontual e irrepetível".
Quanto ao índice de confiança do ISEG - que avalia a evolução da atividade económica no curto prazo - maio regista uma subida para 39,6 pontos, mais 1,1 pontos do que o valor de abril.
Este índice é elaborado mediante um inquérito mensal a todos os docentes do ISEG.
No estudo divulgado esta segunda-feira, é referido que "admite-se como mais provável que o crescimento
homólogo no 2.º trimestre se mantenha ao nível do registado no 1.º trimestre, a que corresponde um crescimento em cadeia relativamente reduzido, mas ao nível do registado na segunda metade do ano anterior".
O maior risco, frisa o estudo, "parece ser o arrefecimento do crescimento na Alemanha e na Área Euro e a
duração desse arrefecimento". Contudo, "o crescimento do investimento até ao final do ano poderá contribuir para um crescimento mais elevado em Portugal".
Procura interna e investimento recuperam
O barómetro destaca ainda que "depois de no 1.º trimestre o crescimento do PIB (2,5% homólogos e uns insólitos 1,6% em cadeia) ter repousado inteiramente na Procura Externa Líquida (PEL), e em que o contributo da Procura Interna (PI) foi nulo ou negativo (em cadeia), os indicadores atualmente disponíveis, muito limitados a abril, apontam para uma inevitável desaceleração do crescimento em cadeia e uma
relativa estabilização do crescimento homólogo".
Mas face ao primeiro trimestre, "os indicadores sugerem crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo (por exemplo, para já, em construção e material de transporte), do Consumo Privado (relativamente ligeiro, mas
positivo de acordo com a evolução do volume de negócios no comércio a retalho) e, possivelmente,
ainda da PEL, se bem que, neste caso, longe dos valores do 1.º trimestre que tiveram bastante de
pontual e irrepetível".
Quanto ao índice de confiança do ISEG - que avalia a evolução da atividade económica no curto prazo - maio regista uma subida para 39,6 pontos, mais 1,1 pontos do que o valor de abril.
Este índice é elaborado mediante um inquérito mensal a todos os docentes do ISEG.