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China substitui MNE ao fim de um mês do desaparecimento de ministro

Qin Gang não era visto desde 25 de junho. Os motivos do seu afastamento não foram tornados públicos. O diplomata foi substituído pelo seu antecessor, Wang Yi, uma das figuras mais reconhecíveis da política chinesa.

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês advertiu Bruxelas após um encontro com a homóloga alemã.
Michele Tantussi/Pool via EPA
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Wang Yi voltou a ser o ministro dos Negócios Estrangeiros da China. O anúncio foi feito esta terça-feira, através dos media estatais chineses, que dão conta do afastamento de Qin Gang, o homem que, desde dezembro, ocupava o cargo, mas que não era visto há um mês.

O jornal The Global Times indica que o parlamento decidiu o afastamento e a nova nomeação durante a sessão desta terça-feira. O Financial Times sublinha que Qin teve uma ascensão meteórica desde que foi escolhido para embaixador nos Estados Unidos, em 2021 - além de ter sido promovido a ministro, passou também a pertencer ao Conselho de Estado.

A nova estrela da política chinesa passou, no entanto, a estar envolta em mistério quando Qin, de 57 anos, deixou de ser visto em público desde 25 de junho, altura em que se encontrou com alguns diplomatas que visitavam Pequim. Depois de ter falhado uma cimeira na Indonésia, as autoridades apenas mencionaram vagos "motivos de saúde".

O Global Times, que lista o extenso currículo dos dois diplomatas, termina o artigo a recordar a resposta de Qin a questões sobre a possibilidade de a China fornecer armas à Rússia e de poder ter um papel determinante para acabar a guerra na Ucrânia: "O que é que a China fez para ser culpada, ou até sancionada com ameaças? Isso é totalmente inaceitável".

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