Notícia
CGTP avança para semana de luta de 20 a 27 de junho, em defesa de melhores salários
A iniciativa foi anunciada pelo secretário-geral da central sindical, Tiago Oliveira, em conferência de imprensa, após a reunião da Comissão Executiva, na sede da intersindical, em Lisboa.
20 de Maio de 2024 às 23:08
A CGTP anunciou hoje a realização de uma semana de ação, luta e esclarecimentos, a decorrer de 20 a 27 de junho, em defesa de melhores salários, redução de horários e manutenção de direitos.
A iniciativa foi anunciada pelo secretário-geral da central sindical, Tiago Oliveira (na foto), em conferência de imprensa, após a reunião da Comissão Executiva, na sede da intersindical, em Lisboa.
Tiago Oliveira referiu que esta semana de luta, decidida pelo Conselho Nacional realizado na passada quinta-feira, terá por lema geral "aumentar salários, garantir direitos, combater a exploração e as desigualdades", e que o objetivo é fazer convergir para estes dias a realização de plenários, tribunas, concentrações e greves nos mais variados setores e em todo o país.
Questionado sobre se esta semana de luta é uma antecâmara para a convocação de uma greve geral, o secretário-geral da CGTP afirmou que as ações de luta são sempre vistas "caso a caso, momento a momento", até porque a realização de uma greve implica sacrifício para os trabalhadores, mas sublinhou que, "dependendo das medidas do Governo, a resposta será dada, sempre".
Tiago Oliveira referiu que esta semana de luta foi convocada após uma avaliação da situação política que "fica marcada pela degradação das condições de trabalho" e dos salários, com os trabalhadores a terem mais dificuldade em fazer face ao custo de vida.
Esta análise, disse, revelou também a disponibilidade dos trabalhadores em partirem para a "luta concreta em torno da valorização" dos seus salários e direitos, apontando como exemplo a adesão à jornada de luta convocada pela Frente Comum dos sindicatos da administração pública realizada em 17 de maio e as várias greves setoriais que estão a decorrer ou vão realizar-se nos próximos dias.
Segundo o dirigente sindical, a semana de 20 a 27 de junho será um período em que "os trabalhadores irão assumir" a sua "luta por melhores condições de vida", indicando que ao longo daquela semana está também prevista a realização de tribunas públicas em todos os distritos do país.
A resolução aprovada pelo Conselho Nacional da CGTP sublinha a necessidade de melhores salários, do combate à precariedade, de luta pela manutenção de direitos e por uma efetiva contratação coletiva e contra a desregulação dos horários.
A CGTP defende a subida do salário mínimo nacional para os 1.000 euros este ano, a fixação das 35 horas como limite máximo semanal de trabalho, bem como aumentos salariais de 15% com um mínimo de 150 euros.
Questionado sobre as críticas da corrente sindicalista da Intersindical que em comunicado hoje divulgado afirmou que a resolução do Conselho Nacional foi aprovada sem qualquer proposta sua, pois as várias propostas apresentadas "foram recusadas pelos sindicalistas da Corrente Sindical do PCP", Tiago Oliveira refutou-as, sublinhando que as propostas foram "todas elas trabalhadas" ouvindo o coletivo, que são 147 elementos.
"Quando entramos nesta casa entramos na CGTP, entramos num coletivo", disse, recusando as críticas de colagem ao PCP feitas pela corrente socialista da Inter.
"Somo a CGTP Intersindical nacional, não somos nenhum partido político. Temos dirigentes, temos delegados sindicais em cada empresa e locais de trabalho. É no coletivo que discutimos", sublinhou o dirigente da CGTP.
A iniciativa foi anunciada pelo secretário-geral da central sindical, Tiago Oliveira (na foto), em conferência de imprensa, após a reunião da Comissão Executiva, na sede da intersindical, em Lisboa.
Questionado sobre se esta semana de luta é uma antecâmara para a convocação de uma greve geral, o secretário-geral da CGTP afirmou que as ações de luta são sempre vistas "caso a caso, momento a momento", até porque a realização de uma greve implica sacrifício para os trabalhadores, mas sublinhou que, "dependendo das medidas do Governo, a resposta será dada, sempre".
Tiago Oliveira referiu que esta semana de luta foi convocada após uma avaliação da situação política que "fica marcada pela degradação das condições de trabalho" e dos salários, com os trabalhadores a terem mais dificuldade em fazer face ao custo de vida.
Esta análise, disse, revelou também a disponibilidade dos trabalhadores em partirem para a "luta concreta em torno da valorização" dos seus salários e direitos, apontando como exemplo a adesão à jornada de luta convocada pela Frente Comum dos sindicatos da administração pública realizada em 17 de maio e as várias greves setoriais que estão a decorrer ou vão realizar-se nos próximos dias.
Segundo o dirigente sindical, a semana de 20 a 27 de junho será um período em que "os trabalhadores irão assumir" a sua "luta por melhores condições de vida", indicando que ao longo daquela semana está também prevista a realização de tribunas públicas em todos os distritos do país.
A resolução aprovada pelo Conselho Nacional da CGTP sublinha a necessidade de melhores salários, do combate à precariedade, de luta pela manutenção de direitos e por uma efetiva contratação coletiva e contra a desregulação dos horários.
A CGTP defende a subida do salário mínimo nacional para os 1.000 euros este ano, a fixação das 35 horas como limite máximo semanal de trabalho, bem como aumentos salariais de 15% com um mínimo de 150 euros.
Questionado sobre as críticas da corrente sindicalista da Intersindical que em comunicado hoje divulgado afirmou que a resolução do Conselho Nacional foi aprovada sem qualquer proposta sua, pois as várias propostas apresentadas "foram recusadas pelos sindicalistas da Corrente Sindical do PCP", Tiago Oliveira refutou-as, sublinhando que as propostas foram "todas elas trabalhadas" ouvindo o coletivo, que são 147 elementos.
"Quando entramos nesta casa entramos na CGTP, entramos num coletivo", disse, recusando as críticas de colagem ao PCP feitas pela corrente socialista da Inter.
"Somo a CGTP Intersindical nacional, não somos nenhum partido político. Temos dirigentes, temos delegados sindicais em cada empresa e locais de trabalho. É no coletivo que discutimos", sublinhou o dirigente da CGTP.