Notícia
Censos já tinha 90 mil respostas online esta manhã
No recenseamento deste ano há novas questões sobre apoios ao arrendamento e o regresso ao país, e foram retiradas perguntas sobre acesso a saneamento básico. Saiba ainda o que fazer se receber um código na casa de férias.
19 de Abril de 2021 às 13:11
Até às 10:30 desta manhã, já tinham respondido ao inquérito do censos online 75 mil pessoas. Mais 15 mil até às 11:30, segundo o presidente do Instituto Nacional de Estatística, Francisco Lima. O site está a funcionar bem e é lá que se deve responder aos Censos 2021, de caráter obrigatório e sujeito a coimas.
O arranque dos Censos 2021 foi esta segunda-feira assinalado com uma conferência de imprensa na sede do Instituto Nacional de Estatística (INE), em Lisboa, que contou com a presença do presidente do instituto, Francisco Lima, e da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva.
Esta não é a primeira vez que é possível responder online. O formato estrou-se em 2011 com cerca de 50% de adesão mas os códigos eram dados pelos recenseadores que se deslocavam à porta e ofereciam a possibilidade de completar o questionário em papel. Desta vez é diferente. Até sábado foram distribuídos os códigos únicos de acesso à plataforma para que se possa, a partir desta segunda-feira, responder ao Censos 2021. O questionário é de natureza obrigatória e, quem não cumprir, incorre em contraordenação podendo ser alvo de coimas apesar de, segundo o presidente do INE, "não haver historial de aplicação das mesmas".
Este ano, para além do formato de resposta online, é também possível responder através da linha telefónica de apoio, que pode consultar também em caso de dúvidas durante o preenchimento, ou na junta de freguesia. Para além disso, mantém-se o modelo tradicional dos recenseadores que cobrem, em média, 600 alojamentos cada um.
Quanto às questões, Francisco Lima explica que "a estrutura é a mesma", mas que foram introduzidas e retiradas algumas perguntas. É o caso das "questões sobre o acesso a saneamento básico ou água canalizada e instalações santiárias" que "podiam fazer sentido há 10 anos, mas agora já não". A constar do questionário passaram também questões sobre o regresso ao país, desenvolvidas com o apoio do Comité Nacional para os Refugiados, e sobre apoios ao arrendamento.
Outra das novidades anunciada por Mariana Vieira da Silva, é a tradução do questionário para 11 línguas - mais seis do que na última edição.
"Há uma dimensão muito importante: o facto deste trabalho ser feito em proximidade e ter por base as juntas de freguesia garante um certo conhecimento do território só possível através desta proximidade", destacou a ministra.
Os primeiros dados devem chegar "em meados de agosto", garantiu o presidente do INE.
Casas de férias podem obrigar a duas respostas
Questionado pelos jornalistas, Francisco Lima explicou que "segundas residências também requerem resposta", mas mais curtas já que uma das primeiras perguntas esclarece a questão.
Se se tratar de uma casa de férias, e desde que não seja a morada fiscal registada de ninguém, basta responder que o domicílio onde recebeu o código se trata de uma "segunda residência", e indicar a natureza dessa residência. Esta é uma das primeiras perguntas do questionário.
Mas é provável que as cartas não cheguem às casa de férias, já que essa informação pode constar do último recenceamento, feito em 2011. Se assim for, o código nem deve chegar à caixa de correio.
O arranque dos Censos 2021 foi esta segunda-feira assinalado com uma conferência de imprensa na sede do Instituto Nacional de Estatística (INE), em Lisboa, que contou com a presença do presidente do instituto, Francisco Lima, e da ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Mariana Vieira da Silva.
Este ano, para além do formato de resposta online, é também possível responder através da linha telefónica de apoio, que pode consultar também em caso de dúvidas durante o preenchimento, ou na junta de freguesia. Para além disso, mantém-se o modelo tradicional dos recenseadores que cobrem, em média, 600 alojamentos cada um.
Quanto às questões, Francisco Lima explica que "a estrutura é a mesma", mas que foram introduzidas e retiradas algumas perguntas. É o caso das "questões sobre o acesso a saneamento básico ou água canalizada e instalações santiárias" que "podiam fazer sentido há 10 anos, mas agora já não". A constar do questionário passaram também questões sobre o regresso ao país, desenvolvidas com o apoio do Comité Nacional para os Refugiados, e sobre apoios ao arrendamento.
Outra das novidades anunciada por Mariana Vieira da Silva, é a tradução do questionário para 11 línguas - mais seis do que na última edição.
"Há uma dimensão muito importante: o facto deste trabalho ser feito em proximidade e ter por base as juntas de freguesia garante um certo conhecimento do território só possível através desta proximidade", destacou a ministra.
Os primeiros dados devem chegar "em meados de agosto", garantiu o presidente do INE.
Casas de férias podem obrigar a duas respostas
Questionado pelos jornalistas, Francisco Lima explicou que "segundas residências também requerem resposta", mas mais curtas já que uma das primeiras perguntas esclarece a questão.
Se se tratar de uma casa de férias, e desde que não seja a morada fiscal registada de ninguém, basta responder que o domicílio onde recebeu o código se trata de uma "segunda residência", e indicar a natureza dessa residência. Esta é uma das primeiras perguntas do questionário.
Mas é provável que as cartas não cheguem às casa de férias, já que essa informação pode constar do último recenceamento, feito em 2011. Se assim for, o código nem deve chegar à caixa de correio.