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Carmona Rodrigues de "pedra e cal" na Câmara de Lisboa

O presidente da autarquia lisboeta, Carmona Rodrigues, está de "pedra e cal" na liderança da Câmara Municipal de Lisboa. Fonte oficial garante que "não fazem qualquer sentido" as informações de que a cúpula da CML se preparava para demitir em bloco, ainda

24 de Janeiro de 2007 às 10:48
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O presidente da autarquia lisboeta, Carmona Rodrigues, está de "pedra e cal" na liderança da Câmara Municipal de Lisboa. Fonte oficial garante que "não fazem qualquer sentido" as informações de que a cúpula da CML se preparava para demitir em bloco, ainda esta manhã.

Rumores que circulavam desde ontem à noite apontavam para que havia mal esta no PSD e pressões para que os vereadores do partido na CML se demitissem ainda esta manhã. Fonte oficial da CML, em declarações ao Jornal de Negócios Online, desmentiu esta informação, avançando que Carmona se mantém como líder do Executivo lisboeta.

Os rumores sobre a demissão incidiam sobre Gabriela Seara, que tem o pelouro do urbanismo, Fontão de Carvalho, vice-presidente responsável pelas Finanças e o próprio Carmona Rodrigues.

Fonte oficial confirma que a reunião privada dos vereadores da Câmara de Lisboa prevista para hoje de manhã foi adiada, ainda que sejam desconhecidas as razões.

Os rumores da demissão dos vereadores surge na sequência das buscas realizadas ontem por mais de 30 inspectores da Polícia Judiciária (PJ) nas instalações da Câmara Municipal (CML) de Lisboa, relacionadas com os negócios entre a autarquia e a Bragaparques.

Isto no mesmo dia em que a casa da vereadora do Urbanismo, Gabriela Seara, foi igualmente alvo de uma visita da PJ, sendo que esta foi constituída arguida.

Depois de em Dezembro de 2005 duas brigadas da PJ terem estado nos departamentos do Urbanismo e Património da CML, no Campo Grande, ontem foi a vez da operação ser alargada aos Paços do Concelho e às instalações da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL), naquilo que pode ser denominado de "segunda fase da investigação".

"Mostrámos tudo, porque queremos colaborar e ter a cidade de Lisboa isenta deste véu de suspeitas", esclareceu ontem o presidente da autarquia, Carmona Rodrigues.

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