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Carmona constituído arguido no processo Bragaparques

O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, foi notificado par a ser ouvido pelo Ministério Público como arguido no caso Bragaparques, disse quinta-feira à Lusa fonte judicial, mas até ao momento a autarquia diz desconhecer qualquer notificação.

27 de Abril de 2007 às 08:02
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O presidente da Câmara de Lisboa, Carmona Rodrigues, foi notificado par a ser ouvido pelo Ministério Público como arguido no caso Bragaparques, disse quinta-feira à Lusa fonte judicial, mas até ao momento a autarquia diz desconhecer qualquer notificação.

A direcção do PSD não se pronunciou quinta-feira à noite sobre a constituição do autarca, eleito como independente pelo partido na câmara da capital, e o PCP disse que só comenta depois da confirmação da notificação de Carmona Rodrigues.

Pelo PSD, apenas Luís Filipe Menezes reagiu, considerando "muito grave" par a o presidente social-democrata que Carmona Rodrigues tenha sido notificado com o arguido, e defendeu a realização de eleições intercalares na autarquia da capital.

Reagindo à notícia, o PS, pela voz do secretário nacional para as autarquia s, Miranda Calha, e do vereador na Câmara de Lisboa Dias Baptista, desafiou o líder dos sociais-democratas, Luís Marques Mendes, a esclarecer com urgência o futuro político da Câmara de Lisboa e do presidente, Carmona Rodrigues.

O vereador do Bloco de Esquerda na Câmara de Lisboa, José Sá Fernandes, também insistiu na ideia de eleições intercalares na autarquia da capital.

Sobre esta possibilidade, o vereador socialista Dias Baptista defende que c abe ao presidente dos sociais-democratas "explicar aos lisboetas o que pretende o PSD fazer em Lisboa".

Já o CDS-PP recusou pronunciar-se sobre um cenário de eleições intercalares , tendo o deputado e o líder distrital de Lisboa, António Carlos Monteiro, considerado que a situação na autarquia é "politicamente muito difícil" e "ainda mais difícil" a de Carmona Rodrigues.

Em declarações à Lusa, fonte do gabinete da presidência do município da capital disse desconhecer qualquer notificação a Carmona Rodrigues.

O PSD tem defendido que os autarcas que sejam arguidos devem suspender os mandatos camarários, caso do ex-vice-presidente da autarquia lisboeta Fontão de Carvalho e da ex-vereadora do Urbanismo Gabriela Seara.

Fontão de Carvalho suspendeu em Fevereiro o mandato por três meses após ter sido acusado pelo Ministério Público do crime de peculato no âmbito do processo do pagamento alegadamente indevido de prémios a administradores da Empresa Pública de Urbanização de Lisboa (EPUL).

Esta semana o ex-vice-presidente também foi constituído arguido no processo Bragaparques, que envolve uma permuta de parte dos terrenos municipais da Feira Popular, em Entrecampos, com os terrenos privados do Parque Mayer, propriedade desta empresa.

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