Durante a conferência sobre “O financiamento global da inovação”, na Fundação de Serralves, o Governador do BdP defendeu que esta área deve ser impulsionada com “business angels”, “capital semente” e “capital de risco”. Mas para que estas modalidades de financiamento tivessem sucesso e credibilidade necessitavam de ganhar “dimensão”, reforçou Carlos Costa.

Já o ex-ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, lamentou que as capitais de risco portuguesas sejam incipientes e “na sua maioria de cariz pública”. Na maior parte das vezes, afirmou o agora professor universitário, são mais “capitais de sinistro” do que “capitais de risco”.

O antigo governante defendeu ainda que “a inovação precisa de políticas públicas, porque há claramente falhas de mercado”, que levam a “um subinvestimento”. Esta área, na opinião de Teixeira dos Santos, é “um caso de políticas públicas, porque há claramente falhas de mercado”.