Notícia
Campa: Governo não pode reagir a "turbulências de curto prazo" nos mercados
O Secretário de Estado da Economia espanhola afirmou que a subida do "spread" da dívida pública espanhola a 10 anos face às "bunds" para um novo recorde, nos 311 pontos, não é mais que uma flutuação do mercado na sequência de "turbulências de curto prazo".
30 de Novembro de 2010 às 13:34
José Manuel Campa (na foto) defendeu que o Governo deve continuar a cumprir os seus compromissos de reforma a médio e longo prazo. Já esta manhã, a ministra da Economia, Elena Salgado, afirmou que o Executivo vai cumprir os objectivos do défice "dentro do prazo previsto".
As declarações dos dois responsáveis do Governo espanhol ocorrem no dia em que o "spread" da dívida espanhola a 10 anos face às bunds atingiu o nível mais elevado de sempre nos 311 pontos. A taxa de juro da dívida espanhola está a subir em todos os prazos.
Em declarações no Parlamento espanhol, Campa afirmou que esta subida não passa de uma flutuação do mercado na sequência de "turbulências de curto prazo". Para Campa, a proposta de envolver o sector privado em futuras crises da dívida soberana é a causa principal da actual turbulência do mercado.
Todas as partes da administração pública espanhola estão a atingir os seus objectivos orçamentais e vão continuar a fazê-lo. O objectivo de 6% para o défice orçamental de 2011 "é incondicional", garantiu Campa.
"O problema do mercado é que em vez de aceitar as medidas já tomadas, continua a questionar quem será o próximo país a ser resgatado", afiram Natalia Aguirre, directora de análise da Renta4.
As declarações dos dois responsáveis do Governo espanhol ocorrem no dia em que o "spread" da dívida espanhola a 10 anos face às bunds atingiu o nível mais elevado de sempre nos 311 pontos. A taxa de juro da dívida espanhola está a subir em todos os prazos.
Todas as partes da administração pública espanhola estão a atingir os seus objectivos orçamentais e vão continuar a fazê-lo. O objectivo de 6% para o défice orçamental de 2011 "é incondicional", garantiu Campa.
"O problema do mercado é que em vez de aceitar as medidas já tomadas, continua a questionar quem será o próximo país a ser resgatado", afiram Natalia Aguirre, directora de análise da Renta4.