Notícia
Bruxelas: "Não têm fundamento" notícias sobre resgate a Espanha
A imprensa espanhola noticiou ontem que o país iria recorrer ao fundo de resgate do euro para socorrer o sector financeiro. Bruxelas nega.
28 de Março de 2012 às 12:03
A Comissão Europeia veio hoje contrariar as notícias que davam conta que Espanha estava a preparar-se para pedir ajuda ao fundo de resgate do euro, para socorrer o sector financeiro.
“Completamente sem fundamento”, reagiu Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu Ollie Rehn, no habitual “briefing” em Bruxelas.
De acordo com o jornal espanhol “El País”, Bruxelas defenderia que o governo liderado por Mariano Rajoy "devia recorrer ao fundo de resgate do euro para acelerar a reestruturação do seu sistema bancário e aumentar a concessão de crédito".
Bruxelas, de acordo com a notícia de ontem do jornal espanhol, considera que o plano do ministro da Economia, Luis de Guindos, para recapitalizar a banca, e que prevê provisões adicionais de 52 mil milhões de euros para sanear os activos imobiliários, não é suficiente, caso a crise da dívida se agrave.
Apesar de negada de forma contundente por Bruxelas, esta possibilidade de Espanha recorrer ao FEEF para capitalizar a banca não é nova e já foi notícia no passado. Bruxelas desdramatiza mesmo esta possibilidade, de acordo com o “El País”. "Há duas hipóteses. Deixar arrastar a situação, o que impede a banca de aumentar a concessão de crédito e dificulta a recuperação da economia. Outra possibilidade é uma via indirecta e passa por recorrer ao fundo de resgate. Não há soluções fáceis. Mas a confiança exige um ajustamento ordenado e capacidade de crescimento", sublinha Bruxelas, segundo o jornal.
“Completamente sem fundamento”, reagiu Amadeu Altafaj, porta-voz do comissário europeu Ollie Rehn, no habitual “briefing” em Bruxelas.
Bruxelas, de acordo com a notícia de ontem do jornal espanhol, considera que o plano do ministro da Economia, Luis de Guindos, para recapitalizar a banca, e que prevê provisões adicionais de 52 mil milhões de euros para sanear os activos imobiliários, não é suficiente, caso a crise da dívida se agrave.
Apesar de negada de forma contundente por Bruxelas, esta possibilidade de Espanha recorrer ao FEEF para capitalizar a banca não é nova e já foi notícia no passado. Bruxelas desdramatiza mesmo esta possibilidade, de acordo com o “El País”. "Há duas hipóteses. Deixar arrastar a situação, o que impede a banca de aumentar a concessão de crédito e dificulta a recuperação da economia. Outra possibilidade é uma via indirecta e passa por recorrer ao fundo de resgate. Não há soluções fáceis. Mas a confiança exige um ajustamento ordenado e capacidade de crescimento", sublinha Bruxelas, segundo o jornal.