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Bolsas na Europa sobem pela segunda sessão
As praças europeias negociavam em subida, pela segunda sessão consecutiva, com os mercados a interpretarem o discurso de ontem de Alan Greenspan como um sinal de uma subida contida e não imediata dos juros nos EUA. O Stoxx 50 valorizava 0,6%, numa altura
As praças europeias negociavam em subida, pela segunda sessão consecutiva, com os mercados a interpretarem o discurso de ontem de Alan Greenspan como um sinal de uma subida contida e não imediata dos juros nos EUA. O Stoxx 50 valorizava 0,6%, numa altura em que os futuros sobre as «Fed-funds» para Julho incorporam a expectativa de uma subida nos juros de apenas 25 pontos base.
O Dow Jones Stoxx 50 marcava 2.726,79 pontos, depois de ontem Alan Greenspan, presidente da Reserva Federal (Fed), ter dado indicações que o ritmo de crescimento da inflação não era suficientemente elevado para justificar uma alteração, no imediato, das taxas de juros.
A «yield» dos futuros sobre as «Fed-funds» para Julho, que indiciam a expectativa dos operadores de mercado sobre a evolução da taxa média «overnight» para um determinado mês, marcavam 1,27%, ou seja, o mercado incorpora uma subida de apenas 25 pontos base na taxa directora do banco central norte-americano.
Esta expectativa, contra a anterior previsão de subida de 50 pontos base na próxima reunião da Fed a 30 de Junho, ajudava a acalmar os mercados.
Em Paris, o CAC 40 [CAC] seguia a valorizar 0,77% para 3.711,96 pontos, com os valores da Alcatel a liderarem os ganhos, em subida de 2,9% para 11,57 euros. A construtora Bouygues somava 0,4%, após ter desvendado lucros acima das projecções dos analistas.
O DAX [DAX] alemão crescia 0,55% para 4.009,24 pontos. Os títulos do banco HVB subiam 1,7% para 14,20 euros, depois da Deutsche Boerse ter anunciado que o peso do banco no índice, a partir de segunda-feira, iria aumentar de 1,22% para 1,99%. Já a ponderação do Deutsche Bank vai ser reduzida de 9,3% para 8,78%, estando as acções em queda de 0,3%.
Na praça londrina, o FTSE 100 [UKX] ganhava 0,43% para 4.477,60 pontos, impulsionado pelas acções da empresa mineira BHP Billiton, a maior do mundo, que valorizavam 1,8%.
Em Madrid, o IBEX 35 [IBEX] somava 0,34% para 8.056,10 pontos, com as valorizações superiores a 0,5% do BBVA, Telefónica e Repsol a anularem o impacto da queda de 1,2% da Amadeus. A empresa acordou a compra de 55% da Opodo, uma agência de viagens com reservas pela Internet, constituída pela Air France e pela British Airways.
O AEX [AEX] de Amesterdão apreciava 0,51% para 341,54 pontos. A petrolífera Royal Dutch Shell que ontem ganhou 0,6%, voltava hoje a acumular uma valorização de 1,2% a marcar 42,19 euros, numa altura em que o crude [CL1] em Nova Iorque negociava a valorizar 0,65%.