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Bolsas europeias em alta antes da reunião do BCE

As principais praças do Velho Continente já inverteram a tendência negativa registada no início da sessão e seguem agora em alta pelo terceiro dia. A melhorar o sentimento dos investidores estão os dados económicos publicados na China e na Austrália. Os mercados aguardam hoje a reunião mensal do Banco Central Europeu (BCE).

10 de Junho de 2010 às 11:17
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As principais praças do Velho Continente já inverteram a tendência negativa registada no início da sessão e seguem agora em alta pelo terceiro dia. A melhorar o sentimento dos investidores estão os dados económicos publicados na China e na Austrália. Os mercados aguardam hoje a reunião mensal do Banco Central Europeu (BCE).

Os índices europeus iniciaram a sessão em queda penalizados pelas declarações proferidas pelo director do departamento de tendências macroeconómicas do Banco Mundial, Andrew Burns, que afirmou que a situação económica em Espanha é “muito grave”.

O mesmo responsável sublinhou ainda que apesar de não acreditar que Espanha passe por uma crise da dívida semelhante à da Grécia, se isso acontecer, terá consequências para a banca espanhola e, por arrasto, para a América Latina.

Contudo, os indicadores económicos publicados em alguns países asiáticos superaram as previsões dos economistas. Entre estes dados destacam-se as taxas de desemprego na Coreia do Sul e na Austrália, que desceram no mês passado, e o PIB do Japão, no primeiro trimestre. Esta economia cresceu mais do que o estimado anteriormente.

Estes dados abrandaram os receios de que a crise da dívida soberana que a Europa enfrenta actualmente esteja a travar o crescimento de outras regiões do mundo.

Depois de ter sido o mais penalizado no início da sessão, o espanhol IBEX lidera agora os ganhos com uma valorização de 1,77% para os 9.025,90 pontos. A contribuir para esta evolução estão os títulos com mais peso neste índice. O Santander soma 1,78% para os 7,775 euros, enquanto a Telefónica aprecia 2,19% para os 15,40 euros.

O índice francês (CAC) avança 0,79% para os 3.473,87 pontos, impulsionado essencialmente pelo BNP Paribas que soma 1,90% para os 43,125 euros e pela Saint Gobain que sobe 4,39% para os 31,60 euros.

Em Londres, o FTSE aprecia 0,53% para os 5.112,59 pontos. A Rio Tinto aprecia 2,13% para os 3.214 pence, enquanto o Barclays soma 2,19% para os 288,9 pence. A impedir um ganho mais expressivo do índice britânico está a BP que desvaloriza 3,23% para os 378,90 pence.

A petrolífera já chegou a recuar mais de 11% para mínimos de 13 anos. As acções da companhia acumulam uma queda de 40% desde 20 de Abril, dia em que ocorreu a explosão na plataforma do Golfo do México. A penalizar a negociação da petrolífera está a pressão, que continua a ser elevada devido ao derramamento de petróleo no Golfo do México.

O DAX ganha 0,59% para os 6.019,86 pontos. Os títulos que mais contribuem para este desempenho são os da Bayer Motoren que valoriza 4,09% para os 40,50 euros e os da Daimler que ganha 4,48% para os 43,60 euros. A impulsionar a Daimler está as previsões da empresa de que as vendas dos Mercedes-Benz vão crescer o dobro do mercado no geral em 2010.

O índice grego valoriza 1,14% para os 706,92 pontos, enquanto o AEX sobe 0,53% para os 322,34 pontos. O europeu Stoxx 600 regista um ganho de 0,79% para os 246,54 pontos.

Os mercados estarão hoje atentos à reunião do BCE, que às 12h45 (hora de Lisboa) irá anunciar a sua decisão relativamente à taxa de juro de referência da Zona Euro, e às declarações de Jean-Claude Trichet, presidente da autoridade monetária. As previsões dos economistas consultados pela agência Bloomberg são de que o preço do dinheiro na Zona Euro se mantenha no mínimo histórico de 1%.

Também o Banco de Inglaterra reúne hoje. As estimativas apontam para que os juros neste país se mantenham nos 0,50%.

Também os futuros dos índices norte-americanos seguem em alta, o que assinala que Wall Street deverá registar uma abertura positiva. Os futuros do Nasdaq somam 0,97%, enquanto os futuros do S&P avançam 1,17%.

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