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Bolsa egípcia reabre a 13 de Fevereiro com novas regras de negociação

Crise política está a custar ao Egipto pelo menos 310 milhões de dólares (228,23 milhões de euros), de acordo com o Crédit Agricole.

07 de Fevereiro de 2011 às 14:30
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A bolsa de valores do Egipto vai reabrir no próximo domingo com novas regras, disse hoje em comunicado a autoridade do mercado, voltando à actividade depois de mais de uma semana suspensa, devido aos protestos contra o presidente Hosni Mubarak.

No comunicado, a bolsa do Cairo anunciou também que a Autoridade de Regulação Financeira do Egipto vai adoptar novas regras de negociação.

A última abertura do mercado egípcio foi a 27 de Janeiro, quando o principal índice, EGX-20, perdeu cerca de 10%, ainda antes dos protestos contra o presidente Hosni Mubarak terem atingido o pico.

Khaled Serri, presidente da bolsa do Cairo, tinha já dito, na passada semana, que a praça deveria reabrir com "medidas extraordinárias para dar apoio ao desempenho do mercado".

A 26 de Janeiro, a bolsa tinha perdido outros 7%, um dia depois de terem começado os protestos, que levaram para as ruas dezenas de milhar de manifestantes a exigir a demissão de Mubarak.

As manifestações, que entram hoje no 14.º dia consecutivo, paralisaram quase toda a economia do país.

O governo egípcio ainda não divulgou quanto a economia do país perdeu com as manifestações, que cresceu cerca de 6%, em 2010, mas onde o fosso entre ricos e pobres tem vindo a aumentar, com 40% da população - superior a 80 milhões de pessoas - a viver abaixo do limiar de pobreza.

Segundo uma análise do banco francês Crédit Agricole, a crise política está a custar ao Egipto pelo menos 310 milhões de dólares (228,23 milhões de euros).

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