Notícia
Bloco propõe aumentos para a administração pública. Chega exige reforma na Justiça
Bloquistas querem que OE contemple um aumento de 15% para todos os trabalhadores da Administração Pública. Chega pede reforma na justiça e quer lucros dos bancos a pagar crise.
O Bloco de Esquerda propôs um aumento de 15% para todos os profissionais da administração pública, entre as várias propostas que vão dar entrada no Parlamento para alteração na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2024. O Chega defende uma maior taxação dos lucros extraordinários da banca e quer ver aplicada uma reforma na Justiça.
Os bloquistas já tinham proposto este aumento salarial para os profissionais do Sistema Nacional de Saúde, e estendem agora a proposta a todos os trabalhadores da administração pública de modo a garantir a "salvaguarda e a valorização desses profissionais".
"É a valorização salarial que nós consideramos que é necessária, e por isso propomos que em 2024 exista um aumento de 15% ou de 140€ [...] para garantir que há uma recuperação do poder perdido por parte da administração pública. Para que possa haver uma salvaguarda e uma valorização desses profissionais", afirmou o deputado bloquista Pedro Filipe Soares.
Chega quer respostas para Justiça
O Chega, entre as mais de 400 propostas de alteração entregues no Parlamento, destaca a reforma na Justiça e um agravamento fiscal aos lucros extraordinários da banca como as prioridades desse lote. O partido quer um "aumento da contribuição bancária já existente", para os 10%, e "propõe ainda em adicional uma contribuição de 40% extraordinária sobre os lucros da banca", esclareceu André Ventura.
Para a Justiça, o partido propõe uma série de reformas, por considerar que é a "grande luta orçamental do Chega". O partido de Ventura quer ver cumprida a "dignificação das carreiras da polícia" e a "definitiva resolução dos problemas da Justiça".
O partido diz que esta proposta é "um esqueleto" de um eventual futuro Orçamento do Estado que venha a ter a participação do Chega depois das próximas legislativas.
IUC une os partidos
O Bloco de Esquerda apelou também a um alívio fiscal através do fim do aumento do IUC previsto para veículos anteriores a 2007 e de um "IRS mais justo" através da redução da dedução específica. Pedro Filipe Soares defendeu também a criação de uma taxa sobre lucros extraordinários e um imposto sobre serviços digitais que deve incidir sobre multinacionais.
Também André Ventura, como tem vindo a dizer nas últimas semanas, apresentou a proposta do Chega com o objetivo de "eliminar a proposta do IUC por ser das mais perversas e socialmente injustas que temos". O Chega quer também a criação de instrumentos que amenizem os preços dos produtos petrolíferos através da descida do IVA sobre os combustíveis para 13%.
Os partidos têm até ao final desta terça-feira para apresentar todas as propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2024. Depois a discussão prossegue na especialidade, em plenário. Até esta terça-feira, dizem os partidos, o PS não deu mostras de ceder nem aos bloquistas, nem ao Chega.
Os bloquistas já tinham proposto este aumento salarial para os profissionais do Sistema Nacional de Saúde, e estendem agora a proposta a todos os trabalhadores da administração pública de modo a garantir a "salvaguarda e a valorização desses profissionais".
Chega quer respostas para Justiça
O Chega, entre as mais de 400 propostas de alteração entregues no Parlamento, destaca a reforma na Justiça e um agravamento fiscal aos lucros extraordinários da banca como as prioridades desse lote. O partido quer um "aumento da contribuição bancária já existente", para os 10%, e "propõe ainda em adicional uma contribuição de 40% extraordinária sobre os lucros da banca", esclareceu André Ventura.
Para a Justiça, o partido propõe uma série de reformas, por considerar que é a "grande luta orçamental do Chega". O partido de Ventura quer ver cumprida a "dignificação das carreiras da polícia" e a "definitiva resolução dos problemas da Justiça".
O partido diz que esta proposta é "um esqueleto" de um eventual futuro Orçamento do Estado que venha a ter a participação do Chega depois das próximas legislativas.
IUC une os partidos
O Bloco de Esquerda apelou também a um alívio fiscal através do fim do aumento do IUC previsto para veículos anteriores a 2007 e de um "IRS mais justo" através da redução da dedução específica. Pedro Filipe Soares defendeu também a criação de uma taxa sobre lucros extraordinários e um imposto sobre serviços digitais que deve incidir sobre multinacionais.
Também André Ventura, como tem vindo a dizer nas últimas semanas, apresentou a proposta do Chega com o objetivo de "eliminar a proposta do IUC por ser das mais perversas e socialmente injustas que temos". O Chega quer também a criação de instrumentos que amenizem os preços dos produtos petrolíferos através da descida do IVA sobre os combustíveis para 13%.
Os partidos têm até ao final desta terça-feira para apresentar todas as propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2024. Depois a discussão prossegue na especialidade, em plenário. Até esta terça-feira, dizem os partidos, o PS não deu mostras de ceder nem aos bloquistas, nem ao Chega.