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Alto clérigo que trabalhava no banco do Vaticano detido em Roma
Um prelado italiano que trabalhava no IOR foi detido esta manhã por ter desviado, alegadamente, 600 mil euros de uma conta do banco do Vaticano. Foram também detidos um membro dos serviços secretos de Itália e um intermediário financeiro.
A investigação da polícia italiana ao banco do Vaticano fez esta sexta-feira três detidos: o Monsenhor Nunzio Scarano, um membro dos serviços secretos italianos e um intermediário financeiro, segundo a agência Reuters que cita fonte policial.
As detenções terão ocorrido esta manhã, mas o clérigo que trabalhava como contabilista na administração financeira da Santa Sé, já terá sido suspenso há várias semanas, quando foi colocado sob investigação pelos magistrados de Salerno.
Scarano é acusado de alegadamente ter retirado 600 mil euros dinheiro de uma conta do banco da Torre Nicolau V. O Clérigo desviava pequenas quantias de cada vez, normalmente 10 mil euros e entregava-as a amigos que depois lhe passavam cheques, explica a agência britânica. Posteriormente, o bispo depositava os cheques numa conta num banco italiano para pagar uma hipoteca.
O Vaticano ainda não comentou o acontecimento, mas estará prevista uma conferência de imprensa para esta tarde.
As detenções ocorrem depois de o Papa Francisco ter, esta semana, nomeado uma comissão especial para supervisionar as operações do Instituto para as Obras Religiosas (IOR).
(Notícia e tíulo corrigidos às 11h05 e às 13h25. A informação inicial era de que se tratava de um Bispo, contudo a informação mais recente revela que não é um Bispo)