Notícia
Barómetro CIP/ISEG prevê crescimento da economia de 2,6% no 2.º trimestre
A justificar esta evolução está o crescimento da procura interna em cadeia, tanto no que respeita ao consumo privado quanto ao investimento, enquanto o contributo da procura externa líquida mostra-se "mais incerto".
24 de Julho de 2023 às 11:50
O barómetro mensal sobre conjuntura económica realizado pela CIP e pelo ISEG prevê que a economia portuguesa tenha crescido 2,6% em termos homólogos e 0,3% em cadeia no segundo trimestre.
A análise da conjuntura económica CIP- Confederação Empresarial de Portugal /ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão, divulgado esta segunda-feira, admite "como mais provável que, no segundo trimestre, se tenha registado um crescimento em cadeia entre 0,1% e 0,5% (centrado em 0,3%) a que corresponde um crescimento homólogo entre 2,4% e 2,8% (centrado em 2,6%)".
A justificar esta evolução está, aponta, o crescimento da procura interna em cadeia, tanto no que respeita ao consumo privado quanto ao investimento, enquanto o contributo da procura externa líquida mostra-se "mais incerto".
A previsão do barómetro para o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 mantém-se num intervalo de 2,1% a 2,9%, centrado em 2,5%.
O maior risco, segundo barómetro, reside na "possibilidade de uma recessão mais profunda e prolongada na Alemanha, eventualmente com impactos negativos em Portugal no último terço de 2023".
No barómetro mensal, a CIP e o ISEG destacam que "apesar do aumento verificado no volume de negócios do comércio a retalho ao longo dos cinco primeiros meses do ano e da subida expressiva do indicador de confiança dos consumidores em junho, registou-se, neste mês, uma descida expressiva do indicador de confiança deste setor".
Já na indústria transformadora, "a confiança decresceu de forma relativamente ligeira" e nos setores dos serviços e da construção "o nível de confiança subiu de forma moderada".
Em comunicado, o presidente da CIP, Armindo Monteiro, realça que "o esforço das empresas e dos trabalhadores ao longo do primeiro semestre do ano tem permitido ao país resistir aos ventos adversos que pressionam a atividade económica".
"No entanto, o ritmo de crescimento registado no arranque do ano já ficou pelo caminho, consequência dos diversos obstáculos internos que ainda subsistem - sendo a fiscalidade um deles", acrescenta.
Segundo o responsável da CIP, o arrefecimento da Alemanha deve preocupar, já que "sinaliza um contexto mais difícil no segundo semestre, podendo contaminar 2024".
A análise da conjuntura económica CIP- Confederação Empresarial de Portugal /ISEG - Instituto Superior de Economia e Gestão, divulgado esta segunda-feira, admite "como mais provável que, no segundo trimestre, se tenha registado um crescimento em cadeia entre 0,1% e 0,5% (centrado em 0,3%) a que corresponde um crescimento homólogo entre 2,4% e 2,8% (centrado em 2,6%)".
A previsão do barómetro para o crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 mantém-se num intervalo de 2,1% a 2,9%, centrado em 2,5%.
O maior risco, segundo barómetro, reside na "possibilidade de uma recessão mais profunda e prolongada na Alemanha, eventualmente com impactos negativos em Portugal no último terço de 2023".
No barómetro mensal, a CIP e o ISEG destacam que "apesar do aumento verificado no volume de negócios do comércio a retalho ao longo dos cinco primeiros meses do ano e da subida expressiva do indicador de confiança dos consumidores em junho, registou-se, neste mês, uma descida expressiva do indicador de confiança deste setor".
Já na indústria transformadora, "a confiança decresceu de forma relativamente ligeira" e nos setores dos serviços e da construção "o nível de confiança subiu de forma moderada".
Em comunicado, o presidente da CIP, Armindo Monteiro, realça que "o esforço das empresas e dos trabalhadores ao longo do primeiro semestre do ano tem permitido ao país resistir aos ventos adversos que pressionam a atividade económica".
"No entanto, o ritmo de crescimento registado no arranque do ano já ficou pelo caminho, consequência dos diversos obstáculos internos que ainda subsistem - sendo a fiscalidade um deles", acrescenta.
Segundo o responsável da CIP, o arrefecimento da Alemanha deve preocupar, já que "sinaliza um contexto mais difícil no segundo semestre, podendo contaminar 2024".