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Banco de Portugal diz crédito bancário abranda em Fevereiro

O crédito bancário interno registou em Fevereiro uma taxa de crescimento inferior à do mês anterior, reflectindo a desaceleração do crédito às Administrações Públicas e aos particulares, afirmou hoje o Banco de Portugal.

18 de Abril de 2001 às 12:56
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O crédito bancário interno registou em Fevereiro uma taxa de crescimento inferior à do mês anterior, reflectindo a desaceleração do crédito às Administrações Públicas e aos particulares, afirmou hoje o Banco de Portugal, nos Indicadores de Conjuntura relativos ao mês de Março.

No segundo mês do corrente ano, «a taxa de variação do crédito bancário interno foi de 23,7%, 2,3 pontos percentuais abaixo da verificada no mês anterior», quando este indicador tinha apresentado uma taxa de crescimento 26%, sublinhou o Banco de Portugal, no referido documento.

Segundo a mesma fonte, a desaceleração verificada em Fevereiro esteve relacionada com a evolução do crédito ilíquido às Administrações Públicas, cujo contributo para o crescimento do crédito bancário decresceu para os 0,6 pontos percentuais, contra os 1,6 pontos percentuais registados em Janeiro.

O crédito ao sector privado não financeiro também apresentou um abrandamento, registando «uma taxa de variação de 21,8%», contra os 22,1% do mês anterior, com a taxa de variação do crédito a particulares a descer de 20% em Janeiro, para os 18,9% em Fevereiro.

Os empréstimos para aquisição de habitação apresentaram uma taxa de crescimento de 17,8%, enquanto os financiamentos concedidos para outras finalidades foram responsáveis por uma taxa de variação de 22,5%.

O crédito a sociedades não financeiras evoluiu em sentido contrário ao crédito a particulares, apresentando um incremento de 0,4 pontos percentuais face ao mês anterior, para os 24,6%.

De acordo com a mesma fonte, as taxas de juro dos segmentos de depósitos a prazo e de empréstimos a particulares aumentaram 10 pontos base relativamente a Janeiro, situando-se nos 3,6% e nos 6,6%, respectivamente.

A taxa dos empréstimos a sociedades não financeiras diminuiu 40 pontos base para os 5,9%, no mesmo período.

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