Notícia
Aumento dos salários impulsiona automatização das fábricas na China
As novas leis de salário mínimo, o "yuan" mais flexível e as greves estão a afectar empresas como a Toyota e a Honda, que estão agora a optar por uma maior automatização das linhas de montagem, em detrimento dos trabalhadores.
22 de Junho de 2010 às 11:27
As novas leis de salário mínimo, o “yuan” mais flexível e as greves estão a afectar empresas como a Toyota e a Honda, que estão agora a optar por uma maior automatização das linhas de montagem, em detrimento dos trabalhadores.
Também a Foxcoon e a Nissan afirmam estar a investir em equipamentos para as suas fabricas com vista à redução do número de trabalhadores. Os salários na China aumentaram cerca de 17% nos últimos seis meses.
As fábricas sedeadas na China enfrentam agora um declínio das margens de lucro, com os salários mais altos a poderem custar às empresas 1,5 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros) em 2015, de acordo com o Credit Suisse Group AG, citado pela Bloomberg.
“As fábricas têm de pensar seriamente em como produzir mais com menos”, afirmou o director de uma empresa chinesa à Bloomberg. “As empresas têm de começar a aumentar a sua produtividade a fim de se manterem numa posição mais competitiva”, acrescentou a mesma fonte.
Os trabalhadores chineses dizem que os aumentos salariais são necessários para ajudar a manter o ritmo, com o aumento do custo de vida no país mais populoso do mundo. A inflação está a acelerar a um ritmo anual de 3,1%.
Também a Foxcoon e a Nissan afirmam estar a investir em equipamentos para as suas fabricas com vista à redução do número de trabalhadores. Os salários na China aumentaram cerca de 17% nos últimos seis meses.
“As fábricas têm de pensar seriamente em como produzir mais com menos”, afirmou o director de uma empresa chinesa à Bloomberg. “As empresas têm de começar a aumentar a sua produtividade a fim de se manterem numa posição mais competitiva”, acrescentou a mesma fonte.
Os trabalhadores chineses dizem que os aumentos salariais são necessários para ajudar a manter o ritmo, com o aumento do custo de vida no país mais populoso do mundo. A inflação está a acelerar a um ritmo anual de 3,1%.