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Apoio à TSU do salário mínimo custa 74 milhões

A devolução às empresas dos encargos adicionais com a TSU devido ao aumento do salário mínimo terá um custo de 74 milhões de euros.

O chamado “apoio à retoma progressiva”, que se aplica desde agosto, tem       vindo a ser flexibilizado.
António Cotrim/Lusa
10 de Dezembro de 2020 às 08:56
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O Governo decidiu aumentar o salário mínimo para 665 euros no próximo ano, mas, para compensar as empresas deste custo, irá financiar os encargos adicionais com a taxa social única (TSU) decorrentes deste aumento. Esse apoio terá um custo de 74 milhões de euros para os cofres do Estado.

Os cálculos são feitos pelo Público, na edição desta quinta-feira, 10 de dezembro, com base nas declarações da ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, e da Economia, Pedro Siza Vieira. Com a subida do salário mínimo de 635 para 665 euros, as empresas verão os descontos para a Segurança Social agravar-se em 99,75 euros anuais. De acordo com Ana Mendes Godinho, existem 742 mil trabalhadores a receber o salário mínimo.

Assim, o acréscimo da despesa com a TSU rondará os 74 milhões de euros anuais, sendo esse o montante que o Governo se compromete a devolver às empresas, sob a forma de apoio a fundo perdido, que será pago de uma única vez, logo no primeiro trimestre de 2021.
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