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Marcelo e Costa manifestam pesar à comunidade ismaelita após ataque em Lisboa

O Presidente da República apresentou os "sinceros pêsames". Já António Costa, interrogado sobre se dispõe de alguma informação acerca das motivações deste ato, respondeu que não e insistiu que "é prematuro".

Tiago Petinga / Lusa
28 de Março de 2023 às 13:20
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O Presidente da República apresentou "sinceros pêsames" ao representante diplomático do príncipe Aga Khan pelo ataque no Centro Ismaili em Lisboa, referindo que "as primeiras indicações apontam para um ato isolado".

Duas pessoas morreram esta terça-feira de manhã no Centro Ismaili, em Lisboa, após um ataque com uma arma branca e o suspeito foi detido.

De acordo com uma nota divulgada no site oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "apresentou ao representante do Imamat Ismaili em Lisboa, Nazim Ahmad, sinceros pêsames pelo ato criminoso", pedindo-lhe "que os transmitisse também ao príncipe Aga Khan e às famílias das vítimas".

"O Presidente da República, que tem acompanhado permanentemente a situação, em contacto com o Governo, sublinha, por um lado, o facto de estarem a decorrer as investigações destinadas a apurar o sucedido, e, por outro, que, tal como declarado pelo primeiro-ministro, as primeiras indicações apontam para um ato isolado", acrescenta-se na mesma nota.

Também António Costa, em declarações aos jornalistas momentos antes de discursar nas Jornadas Parlamentares do PS, em Tomar, distrito de Santarém, expressou à comunidade ismaelita, às famílias das vítimas, a sua solidariedade e pesar.

"Quero registar a pronta intervenção da PSP, que permitiu a detenção do suspeito que está, neste momento, no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, recebendo cuidados médicos. É obviamente prematuro fazer qualquer interpretação sobre as motivações deste ato criminoso. Devemos aguardar que as autoridades procedam às necessárias investigações", frisou o primeiro-ministro.

Interrogado sobre se dispõe de alguma informação acerca das motivações deste ato, António Costa respondeu que não e insistiu que "é prematuro".

"Já tive a oportunidade de falar com o doutor Nazim Ahmad, que me deu uma explicação, mas, naturalmente, cabe às autoridades fazer agora a investigação e a caracterização. Qualquer que seja a motivação, estamos perante duas vidas que se perderam, o que é sempre trágico", apontou.

Além de manifestar solidariedade face à comunidade ismaelita, o líder do executivo salientou também "a pronta intervenção da PSP". "Procedeu imediatamente à detenção do suspeito, que, tendo sido baleado, está neste momento a receber cuidados médicos no Hospital de Santa Maria. Esperamos também com desfecho positivo", observou.

"Vamos aguardar. Até agora, tudo indica que foi um ato isolado. Mas não nos vamos antecipar ao trabalho das autoridades. Este é o momento de recolhimento, de pesar pela perda de duas vidas humanas e de expressar solidariedade à comunidade. Devemos também desejar que a intervenção dos cuidados médicos possa assegurar a recuperação do suspeito para que possa ser devidamente submetido à justiça", acrescentou.

Notícia atualizada com reação do Presidente da República às 13h39
 
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