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Alemanha foi principal voz crítica na pouca ambição de preservar os Oceanos

O Rio+20 encerrou. Muitos consideraram que foi concluída sem ambição. E houve quem comentasse que a principal vitória foi não se ter retrocedido. Nos Oceanos, que era uma ambição portuguesa, a principal voz crítica veio da Alemanha

25 de Junho de 2012 às 12:05
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Foi pela voz de Peter Altmaeir, ministro para meio ambiente e segurança nuclear, que a Europa mais reivindicou trabalho na protecção dos Oceanos, requerendo objectivos "mais ambiciosos. Não podemos aguardar até 2025. Temos de tomar acções muito antes".

O documento determina o compromisso de preservação dos recursos marinhos. Será feita uma avaliação, em 2014, sobre o estado dos meios marinhos. Para o futuro ficou uma discussão sobre esta protecção fora das águas nacionais. E só em 2025 se tomarão medidas para reduzir os detritos marinhos. Não se alterou o objectivo já existente de manter ou repor em 2015 os stocks de peixes.

Um grupo vai trabalhar num plano com propostas a apresentar às Nações Unidas em Setembro de 2013. O programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente sai reforçado, mas não foi criada a agência, como pretendia a Europa.

Não ficaram disponíveis fundos para o desenvolvimento sustentável, mas pede-se aos países que os disponibilizem. Vai ser feito um estudo até 2014 para se aferir quanto dinheiro é preciso.

O que não saiu

Muitos analistas dizem que a maior vitória do Rio+20 foi não retirar objectivos. Exemplo: mantém-se a indicação de se reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis, mas não se estabelecem metas. Também houve quem salientasse que se pode considerar uma vitória do Rio+20 ter-se mantido a água como direito que deve estar disponível a todas as pessoas.
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