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Aeroporto de São Tomé modernizado com investimento privado de mais de 300 milhões de euros

O Governo estima que na primeira fase o aeroporto passará a ter capacidade de atingir 500 mil passageiros por ano, um milhão na segunda fase e cerca de um milhão e quinhentos mil passageiros na terceira fase.

DR
11 de Junho de 2024 às 22:45
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O aeroporto de São Tomé vai começar a ser modernizado este ano com um investimento privado de mais de 300 milhões de euros, na base de um acordo anunciado esta terça-feira pelo Governo do arquipélago.

Segundo o vídeo divulgado na página do Facebook do executivo são-tomense o contrato para a requalificação e modernização do aeroporto foi assinado no sábado, pelos ministros das Infraestruturas, Ginésio da Mata e o ministro das Infraestruturas, José Carvalho de Rio, com uma empresa denominada "FB Airport STP" do grupo "FB".

"Vai haver melhorias nos diversos setores afetos ao aeroporto, nomeadamente os terminais de passageiros, terminal de carga, salas VIP, parte da restauração, estacionamentos [...] portanto, uma série de melhorias que vão ser introduzidas, que pensamos que vai revolucionar e trazer uma nova dinâmica para a economia nacional", referiu José Carvalho de Rio à assessoria de imprensa de Governo.

Segundo o ministro das Infraestruturas, o projeto será executado em três fases, que deverão inciar dentro de cerca de três meses, após o aval do Tribunal de Contas.

José Carvalho de Rio disse que a primeira fase terá investimento de cerca de 85 milhões de euros, somando-se mais de 100 milhões euros na segunda e atingirá 144 milhões de euros na terceira fase.

O Governo estima que na primeira fase o aeroporto passará a ter capacidade de atingir 500 mil passageiros por ano, um milhão na segunda fase e cerca de um milhão e quinhentos mil passageiros na terceira fase.

As obras do aeroporto e da requalificação da marginal de São Tomé são as principais infraestruturas apontadas pelo primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada como esperanças para fazer mexer a economia do país até ao final do ano.

O  líder da oposição apresentou "muitas dúvidas" por alegada "falta de transparência" e informações sobre o negócio.

"Os grandes projetos estruturantes devem ser amplamente discutidos e de forma inclusiva, exaustiva com implicação de todos os órgãos de soberania, de toda massa crítica, de todos os atores políticos, sociais, culturais, económicos e empresariais, todos sem exceção"

O líder da oposição sublinhou que o aeroporto é a "porta de entrada" do arquipélago e que o projeto de modernização adotado pelo atual Governo se sobrepôs a um outro que o seu Governo (2018-2022) já tinha o "financiamento garantido" da China, sobretudo para a extensão da pista.

Jorge Bom Jesus criticou ainda a falta de informação sobre o modelo do negócio, a sua duração e o que o país ganha ou perde com o mesmo.
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