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Advogado do Diabo com Rogério Alves: "a nomeação do próximo PGR será o teste do algodão" da nova ministra
Neste episódio do "Advogado do Diabo", o videocast do Negócios, o convidado é o antigo bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves para discutir o que espera a nova ministra da Justiça.
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Negócios
05 de Abril de 2024 às 10:00
O antigo bastonário da Ordem dos Advogados Rogério Alves acredita que Rita Júdice é alguém que "não está marcada" e que tem "uma folha em branco" na Justiça, o que poderá ajudar a apaziguar as tensões no setor. Mas adverte que um dos momentos-chave que a nova ministra vai enfrentar a breve trecho é a nomeação do novo Procurador-Geral da República.
Sobre a opção de Luís Montenegro de tornar o combate à corrupção num tema prioritário neste arranque de legislatura, Rogério Alves alerta que é preciso que a nova ministra "não se deixe emaranhar numa cilada" de tentar que sejam encontradas respostas apenas para aliviar a pressão do Chega.
O convidado desta semana do Advogado do Diabo sublinha que Rita Júdice deve, no imediato, "aprender a comunicar com os cidadãos", de forma a "explicar o funcionamento da Justiça" e as dificuldades que o setor enfrenta e que levam a uma lentidão. Além disso, deve explicar "o que se propõe fazer para obter resultados".
No que toca aos dossiês mais polémicos, o advogado acredita que "é preciso dar uam resposta aos oficiais de justiça". "O problema é sério e grave", defende. Ao mesmo tempo que será necessário ouvir os advogados de forma a ajustar algumas das mudanças introduzidoas pelo novo estatuto.
Já Luís Miguel Henrique destaca a experiência da área empresarial e o perfil mais centrado na advocacia de negócios que poderá ajudar Rita Júdice na gestão de alguns problemas do setor.
Quanto à maior dor de cabeça que a ministra vai enfrentar, ambos acreditam que será a resistência à mudança dos diferentes agentes do setor.
Rogério Alves defende que a nomeação do sucessor de Lucília Gago no cargo de procurador-geral da República "será o teste do algodão" da nova ministra da Justiça.
Sobre a opção de Luís Montenegro de tornar o combate à corrupção num tema prioritário neste arranque de legislatura, Rogério Alves alerta que é preciso que a nova ministra "não se deixe emaranhar numa cilada" de tentar que sejam encontradas respostas apenas para aliviar a pressão do Chega.
No que toca aos dossiês mais polémicos, o advogado acredita que "é preciso dar uam resposta aos oficiais de justiça". "O problema é sério e grave", defende. Ao mesmo tempo que será necessário ouvir os advogados de forma a ajustar algumas das mudanças introduzidoas pelo novo estatuto.
Já Luís Miguel Henrique destaca a experiência da área empresarial e o perfil mais centrado na advocacia de negócios que poderá ajudar Rita Júdice na gestão de alguns problemas do setor.
Quanto à maior dor de cabeça que a ministra vai enfrentar, ambos acreditam que será a resistência à mudança dos diferentes agentes do setor.
Rogério Alves defende que a nomeação do sucessor de Lucília Gago no cargo de procurador-geral da República "será o teste do algodão" da nova ministra da Justiça.