Notícia
Abel Mateus revela um "sentimento de animosidade mal disfarçado" pela indústria petrolífera
A Apetro decidiu responder, numa carta aberta, a Abel Mateus pelas afirmações e críticas que o ex-presidente da Autoridade da Concorrência fez sobre a indústria petrolífera. E salienta que uma discussão sobre as matérias em causa precisa de assentar em "factos e conhecimento de causa."
“Gostaríamos de deixar bem claro que a Indústria tem total disponibilidade, como sempre o demonstrou, para colaborar na procura de soluções que contribuam para a melhoria do serviço ao mais baixo custo possível, sem prejudicar a rentabilidade dos seus agentes”, afirma a Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) numa carta aberta cujo destinatário é Abel Mateus.
“Só assim se garantirá o presente sem comprometer o futuro. Mas essa discussão dever-se-á fazer com factos e com conhecimento de causa, não apenas com processos de intenção muitas vezes eivados por um mal disfarçado sentimento de animosidade para com uma Indústria que é essencial ao país, quer pelo serviço que presta, quer pelos impostos que paga e pelos empregos que gera”, salienta.
Quanto à afirmação de Abel Mateus sobre a possibilidade de reduzir os preços dos combustíveis entre sete a oito cêntimos por litro, a Apetro questiona “onde está a sustentação dessa análise.”
“Lembramos que a margem bruta (calculada pela diferença entre o Preço médio antes de impostos e a cotação de referência do produto refinado, CIF NWE) ronda os 12 a 14 cêntimos por litro” e uma “redução média daquela ordem de grandeza acarretaria com certeza prejuízos, tanto para as empresas distribuidoras como para os retalhistas”, sublinha.
Apetro responde ainda, em comunicado, a questões relacionadas com a construção de novos terminais, os contratos e licenciamentos e a criação de um regulador específico.
A carta aberta a Abel Mateus surge depois das declarações que o responsável fez perante a Comissão de Assuntos Económicos e Energia, no dia 16 de Março.
“Só assim se garantirá o presente sem comprometer o futuro. Mas essa discussão dever-se-á fazer com factos e com conhecimento de causa, não apenas com processos de intenção muitas vezes eivados por um mal disfarçado sentimento de animosidade para com uma Indústria que é essencial ao país, quer pelo serviço que presta, quer pelos impostos que paga e pelos empregos que gera”, salienta.
“Lembramos que a margem bruta (calculada pela diferença entre o Preço médio antes de impostos e a cotação de referência do produto refinado, CIF NWE) ronda os 12 a 14 cêntimos por litro” e uma “redução média daquela ordem de grandeza acarretaria com certeza prejuízos, tanto para as empresas distribuidoras como para os retalhistas”, sublinha.
Apetro responde ainda, em comunicado, a questões relacionadas com a construção de novos terminais, os contratos e licenciamentos e a criação de um regulador específico.
A carta aberta a Abel Mateus surge depois das declarações que o responsável fez perante a Comissão de Assuntos Económicos e Energia, no dia 16 de Março.