O último estudo sobre a preparação dos europeus para a reforma, a que o Jornal de Negócios teve acesso, revela uma nova realidade social: 41% dos portugueses pretende continuar a trabalhar depois de atingir a idade da reforma.

Reforma. Até pode ser um tema agradável quando está em causa o fim de décadas de trabalho. Mas nos últimos anos tem sido fonte de preocupação comum a cidadãos e governantes, sendo hoje um dos problemas mais sérios que o país enfrenta.

Dados do Barómetro Europeu de Reforma da Fidelity International indicam ainda que pretende 19% da população assume ainda não saber se irá optar por esta via.

Estes valores agregados indicam que prolongar a vida activa após os 65 anos é uma séria possibilidade para 60% dos portugueses.

É a percentagem mais alta nos nove países europeus analisados no estudo da gestora americana, realizado pela consultora TNS Sofres, que ficou concluído em Março e que será divulgado dentro de  semanas.