Notícia
25 Abril: Sorrisos à mostra e plenário cheio em sessão solene já sem restrições covid
Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a Revolução dos Cravos foi assinalada na Assembleia da Republico sem número limitado de presentes e também sem uso obrigatório de máscara no parlamento.
25 de Abril de 2022 às 10:45
Os sorrisos sem máscara e uma Sala das Sessões cheia como há três anos não acontecia marcaram hoje o início da sessão solene comemorativa do 48.º aniversário do 25 de Abril.
Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a Revolução dos Cravos foi assinalada na Assembleia da Republico sem número limitado de presentes e também sem uso obrigatório de máscara no parlamento -- regra que deixou de vigorar na sexta-feira.
Na Sala das Sessões, foram muito poucos a usá-la, com destaque para o primeiro-ministro, António Costa.
Quarenta e cinco minutos antes de a sessão solene começar, às 09:15, já havia deputados, convidados e altas entidades dentro da Sala das Sessões e, em cada lugar (incluindo a bancada de imprensa), foram colocados um programa e um cravo, a flor símbolo da Revolução.
Como sempre, esta flor foi mais usada pelas bancadas á esquerda - com muitos deputados e deputados a estenderem o vermelho às gravatas e alguns pormenores de vestuário -, mas também vários deputados do PSD usaram cravo na lapela, casos de Joaquim Miranda Sarmento ou Afonso Oliveira, mas não o presidente do partido, Rui Rio.
Mais à direita, nas bancadas da IL e do Chega não se viram quaisquer cravos na lapela.
Nas galerias, cheias como não se via desde 2019, estiveram, como habitualmente, representantes da Associação 25 de Abril, entre os quais o seu presidente, Vasco Lourenço.
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, o presidente da Comissão da Liberdade Religiosa, Vera Jardim, e muitos secretários de Estado foram alguns dos que ocuparam as galerias.
Entre os convidados com lugar entre a bancada dos deputados e a do Governo, estiveram a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas e os chefes militares dos três ramos.
Se o almirante Gouveia e Melo, que coordenou a task force da vacinação contra a covid-19, foi um dos convidados mais requisitados, quer para cumprimentos, quer até para fotografias, Carlos Moedas foi um dos mais ativos nos cumprimentos.
De cravo na mão, como tem feito o Presidente da República nestas sessões solenes, Moedas fez questão de ir cumprimentar vários ministros da bancada do Governo, dirigindo-se depois aos deputados do seu partido, o PSD, e também aos da IL.
Pelas 09:40, o Governo em peso ocupou a sua bancada, todos de cravo na lapela, e alguns ministros, como António Costa Silva e Ana Mendes Godinho, fizeram questão de ir cumprimentar os líderes do PCP e do BE, Jerónimo de Sousa e Catarina Martins.
Já Pedro Nuno Santos e Duarte Cordeiro também aproveitaram os momentos antes do arranque da sessão para ir conversando com deputados do PS.
Na tribuna 'vip', apenas esteve um presente um antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, com a mulher Manuela Eanes, - Cavaco Silva já não marca presença nestas sessões há alguns anos - bem como os antigos presidentes da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues e Mota Amaral, todos de cravo na lapela.
Lá fora, um grupo de cerca de 20 pessoas manifestou-se quando chegaram as três principais figuras do Estado, usando um megafone para gritar "vergonha" e reivindicarem "um verdadeiro 25 de Abril".
Minutos antes da sessão solene começar, no hemiciclo, deputados, convidados e altas entidades receberam de pé o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de cravo na mão, e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, na lapela, seguindo-se o hino nacional, com alguns deputados do Chega a ouvirem-no de mão no peito.
Seguem-se as intervenções dos partidos - com problemas de som no início da primeira intervenção, do deputado do Livre -, de Augusto Santos Silva e de Marcelo Rebelo de Sousa.
Pela primeira vez desde o início da pandemia de covid-19, a Revolução dos Cravos foi assinalada na Assembleia da Republico sem número limitado de presentes e também sem uso obrigatório de máscara no parlamento -- regra que deixou de vigorar na sexta-feira.
Quarenta e cinco minutos antes de a sessão solene começar, às 09:15, já havia deputados, convidados e altas entidades dentro da Sala das Sessões e, em cada lugar (incluindo a bancada de imprensa), foram colocados um programa e um cravo, a flor símbolo da Revolução.
Como sempre, esta flor foi mais usada pelas bancadas á esquerda - com muitos deputados e deputados a estenderem o vermelho às gravatas e alguns pormenores de vestuário -, mas também vários deputados do PSD usaram cravo na lapela, casos de Joaquim Miranda Sarmento ou Afonso Oliveira, mas não o presidente do partido, Rui Rio.
Mais à direita, nas bancadas da IL e do Chega não se viram quaisquer cravos na lapela.
Nas galerias, cheias como não se via desde 2019, estiveram, como habitualmente, representantes da Associação 25 de Abril, entre os quais o seu presidente, Vasco Lourenço.
A secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, o presidente da Comissão da Liberdade Religiosa, Vera Jardim, e muitos secretários de Estado foram alguns dos que ocuparam as galerias.
Entre os convidados com lugar entre a bancada dos deputados e a do Governo, estiveram a Procuradora-Geral da República, Lucília Gago, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas e os chefes militares dos três ramos.
Se o almirante Gouveia e Melo, que coordenou a task force da vacinação contra a covid-19, foi um dos convidados mais requisitados, quer para cumprimentos, quer até para fotografias, Carlos Moedas foi um dos mais ativos nos cumprimentos.
De cravo na mão, como tem feito o Presidente da República nestas sessões solenes, Moedas fez questão de ir cumprimentar vários ministros da bancada do Governo, dirigindo-se depois aos deputados do seu partido, o PSD, e também aos da IL.
Pelas 09:40, o Governo em peso ocupou a sua bancada, todos de cravo na lapela, e alguns ministros, como António Costa Silva e Ana Mendes Godinho, fizeram questão de ir cumprimentar os líderes do PCP e do BE, Jerónimo de Sousa e Catarina Martins.
Já Pedro Nuno Santos e Duarte Cordeiro também aproveitaram os momentos antes do arranque da sessão para ir conversando com deputados do PS.
Na tribuna 'vip', apenas esteve um presente um antigo Presidente da República, Ramalho Eanes, com a mulher Manuela Eanes, - Cavaco Silva já não marca presença nestas sessões há alguns anos - bem como os antigos presidentes da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues e Mota Amaral, todos de cravo na lapela.
Lá fora, um grupo de cerca de 20 pessoas manifestou-se quando chegaram as três principais figuras do Estado, usando um megafone para gritar "vergonha" e reivindicarem "um verdadeiro 25 de Abril".
Minutos antes da sessão solene começar, no hemiciclo, deputados, convidados e altas entidades receberam de pé o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, de cravo na mão, e o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, na lapela, seguindo-se o hino nacional, com alguns deputados do Chega a ouvirem-no de mão no peito.
Seguem-se as intervenções dos partidos - com problemas de som no início da primeira intervenção, do deputado do Livre -, de Augusto Santos Silva e de Marcelo Rebelo de Sousa.