Notícia
Prémio Nobel da Física distingue trabalho sobre mecânica quântica
O anúncio do prémio de Física segue-se ao da Medicina, atribuído na segunda-feira ao sueco Svante Pääbo pelos seus estudos sobre evolução humana, e nos próximos dias serão conhecidos os de Química, Literatura, da Paz e Economia.
04 de Outubro de 2022 às 13:32
O Prémio Nobel da Física 2022 foi atribuído a Alain Asqect, John F. Clauser e Anton Zeilinger pelo trabalho em mecânica quântica, anunciou hoje a academia sueca.
O francês Alain Aspect, o norte-americano John Clauser e o austríaco Anton Zeilinger foram distinguidos pelas suas descobertas sobre o "poder da mecânica quântica", anunciou o secretário-geral da Real Academia Sueca das Ciências, no Instituto Karolinska, em Estocolmo.
O júri do Nobel adiantou que os três investigadores, pioneiros do estudo dos mecanismos revolucionários da física quântica, foram distinguidos pelo seu trabalho pioneiro sobre o "emaranhado quântico", um estado da matéria em que duas partículas estão perfeitamente correlacionadas, independentemente da distância entre elas.
"A ciência da informação quântica é um campo vibrante e em rápido desenvolvimento", disse Eva Olsson, membro do comité Nobel, explicando que "tem implicações amplas e potenciais em áreas como a transferência segura de informação (encriptação de dados), a computação quântica e a tecnologia de deteção".
Eva Olson adiantou que enquanto os físicos muitas vezes abordam problemas que parecem à primeira vista estar longe das preocupações do dia-a-dia - partículas minúsculas e os vastos mistérios do espaço e do tempo - a sua pesquisa fornece as bases para muitas aplicações práticas da ciência.
Esta mecânica complexa, e que por vezes desafia a lógica, cujo estudo foi agora premiado foi prevista pela teoria quântica, mas nem Albert Einstein acreditava nisso, na existência de duas partículas unidas no início, como gémeos, que podem manter a marca do seu passado comum e ter um comportamento semelhante e coordenado, à distância.
Afiliado à Universidade Francesa de Paris-Saclay, Alain Aspect tem 75 anos, enquanto John Clauser tem 79 anos e Anton Zeilinger, da Universidade de Viena, tem 77 anos.
No ano passado, o Nobel da Física foi atribuído a três cientistas - Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi - cujo trabalho ajudou a explicar e prever forças complexas da natureza, contribuindo para a compreensão das alterações climáticas.
O anúncio do prémio de Física segue-se ao da Medicina, atribuído na segunda-feira ao sueco Svante Pääbo pelos seus estudos sobre evolução humana, e nos próximos dias serão conhecidos os de Química, Literatura, da Paz e Economia.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte da sua fortuna a pessoas que trabalhem por "um mundo melhor". O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que atualmente chegam aos dez milhões de coroas suecas (mais de 953.000 euros).
O francês Alain Aspect, o norte-americano John Clauser e o austríaco Anton Zeilinger foram distinguidos pelas suas descobertas sobre o "poder da mecânica quântica", anunciou o secretário-geral da Real Academia Sueca das Ciências, no Instituto Karolinska, em Estocolmo.
"A ciência da informação quântica é um campo vibrante e em rápido desenvolvimento", disse Eva Olsson, membro do comité Nobel, explicando que "tem implicações amplas e potenciais em áreas como a transferência segura de informação (encriptação de dados), a computação quântica e a tecnologia de deteção".
Eva Olson adiantou que enquanto os físicos muitas vezes abordam problemas que parecem à primeira vista estar longe das preocupações do dia-a-dia - partículas minúsculas e os vastos mistérios do espaço e do tempo - a sua pesquisa fornece as bases para muitas aplicações práticas da ciência.
Esta mecânica complexa, e que por vezes desafia a lógica, cujo estudo foi agora premiado foi prevista pela teoria quântica, mas nem Albert Einstein acreditava nisso, na existência de duas partículas unidas no início, como gémeos, que podem manter a marca do seu passado comum e ter um comportamento semelhante e coordenado, à distância.
Afiliado à Universidade Francesa de Paris-Saclay, Alain Aspect tem 75 anos, enquanto John Clauser tem 79 anos e Anton Zeilinger, da Universidade de Viena, tem 77 anos.
No ano passado, o Nobel da Física foi atribuído a três cientistas - Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi - cujo trabalho ajudou a explicar e prever forças complexas da natureza, contribuindo para a compreensão das alterações climáticas.
O anúncio do prémio de Física segue-se ao da Medicina, atribuído na segunda-feira ao sueco Svante Pääbo pelos seus estudos sobre evolução humana, e nos próximos dias serão conhecidos os de Química, Literatura, da Paz e Economia.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte da sua fortuna a pessoas que trabalhem por "um mundo melhor". O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que atualmente chegam aos dez milhões de coroas suecas (mais de 953.000 euros).