Notícia
Indústria de defesa portuguesa e Embraer assinaram memorando de entendimento
O memorando, assinado nas instalações das OGMA perante o Presidente do Brasil, Lula da Silva, e o primeiro-ministro português, António Costa, visa, designadamente, "o contínuo desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o A-29 Super Tucano, na sua recém-lançada versão A-29N voltada para o atendimento das necessidades dos países membros da NATO"
24 de Abril de 2023 às 16:47
Várias empresas aeroespaciais portuguesas e a brasileira Embraer assinaram hoje em Alverca, arredores de Lisboa, um memorando de entendimento que visa desenvolver a Base Tecnológica e Industrial de Defesa de Portugal.
O memorando, assinado nas instalações das OGMA perante o Presidente do Brasil, Lula da Silva, e o primeiro-ministro português, António Costa, visa, designadamente, "o contínuo desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o A-29 Super Tucano, na sua recém-lançada versão A-29N voltada para o atendimento das necessidades dos países membros da NATO", salientou na ocasião Bosco da Costa Júnior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
"Damos hoje, com a assinatura deste memorando de entendimento mais um passo importante no contínuo desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o A-29 Super Tucano", afirmou Bosco da Costa Júnior.
Paulo Sérgio Monginho, CEO das OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), destacou a assinatura do memorando como "mais uma página estratégica" da relação entre os dois países, que salientou ser "uma parceria vencedora, assente em conhecimento, experiência e capacidade técnica e de engenharia para desenvolver alguns daqueles que são os mais importantes programas Aeronáuticos a nível mundial".
"Este memorando de entendimento vem reforçar a cooperação tecnológica com a indústria portuguesa, incluindo as soluções que vão ser integradas na nova versão do Super Tucano ou A-29N. E é neste espírito desta parceria que vemos este memorando de entendimento, contribuindo para o reforço do percurso de ascensão de cooperação entre Portugal e o Brasil", frisou.
As empresas portuguesas que assinaram o memorando com a Embraer são a Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), Empordef Tecnologias de Informação (ETI), GMV e as OGMA.
O documento foi assinado após a chegada à base área de Alverca de Luiz Inácio Lula da Silva e António Costa, provenientes de Matosinhos, onde participaram no Fórum Empresarial Portugal-Brasil, iniciativa que marcou o arranque do terceiro dia de visita oficial do chefe de Estado brasileiro.
O regresso a Lisboa foi feito a bordo de um KC-390, produzido pela empresa brasileira Embraer, e à qual Portugal comprou recentemente cinco destes aviões, no âmbito do contrato celebrado em 2019, entre a Embraer e o governo português, que prevê a entrega de cinco aeronaves KC-390 à Força Aérea Portuguesa - uma por ano, a partir de 2023, pelo montante de 872 milhões de euros.
A possibilidade de exportação do avião KC-390, que é produzido pela Embraer em Portugal, para outros países da União Europeia é um dos temas da agenda da visita de Lula da Silva.
O ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Ribeiro, confirmou na sexta-feira em Lisboa que a Embraer vai produzir o avião Super Tucano com padrões NATO, numa parceria com as OGMA, onde a empresa tem uma participação dominante desde 2004.
O memorando foi assinado no âmbito da visita de Estado de quatro dias a Portugal do Presidente brasileiro, que termina na terça-feira.
O memorando, assinado nas instalações das OGMA perante o Presidente do Brasil, Lula da Silva, e o primeiro-ministro português, António Costa, visa, designadamente, "o contínuo desenvolvimento de tecnologias relacionadas com o A-29 Super Tucano, na sua recém-lançada versão A-29N voltada para o atendimento das necessidades dos países membros da NATO", salientou na ocasião Bosco da Costa Júnior, presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
Paulo Sérgio Monginho, CEO das OGMA (Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), destacou a assinatura do memorando como "mais uma página estratégica" da relação entre os dois países, que salientou ser "uma parceria vencedora, assente em conhecimento, experiência e capacidade técnica e de engenharia para desenvolver alguns daqueles que são os mais importantes programas Aeronáuticos a nível mundial".
"Este memorando de entendimento vem reforçar a cooperação tecnológica com a indústria portuguesa, incluindo as soluções que vão ser integradas na nova versão do Super Tucano ou A-29N. E é neste espírito desta parceria que vemos este memorando de entendimento, contribuindo para o reforço do percurso de ascensão de cooperação entre Portugal e o Brasil", frisou.
As empresas portuguesas que assinaram o memorando com a Embraer são a Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), Empordef Tecnologias de Informação (ETI), GMV e as OGMA.
O documento foi assinado após a chegada à base área de Alverca de Luiz Inácio Lula da Silva e António Costa, provenientes de Matosinhos, onde participaram no Fórum Empresarial Portugal-Brasil, iniciativa que marcou o arranque do terceiro dia de visita oficial do chefe de Estado brasileiro.
O regresso a Lisboa foi feito a bordo de um KC-390, produzido pela empresa brasileira Embraer, e à qual Portugal comprou recentemente cinco destes aviões, no âmbito do contrato celebrado em 2019, entre a Embraer e o governo português, que prevê a entrega de cinco aeronaves KC-390 à Força Aérea Portuguesa - uma por ano, a partir de 2023, pelo montante de 872 milhões de euros.
A possibilidade de exportação do avião KC-390, que é produzido pela Embraer em Portugal, para outros países da União Europeia é um dos temas da agenda da visita de Lula da Silva.
O ministro da Defesa do Brasil, José Múcio Ribeiro, confirmou na sexta-feira em Lisboa que a Embraer vai produzir o avião Super Tucano com padrões NATO, numa parceria com as OGMA, onde a empresa tem uma participação dominante desde 2004.
O memorando foi assinado no âmbito da visita de Estado de quatro dias a Portugal do Presidente brasileiro, que termina na terça-feira.