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Defesa espera acordo com Cohort para manter "posição relevante" na EID
O ministro da Defesa, Azeredo Lopes, disse esperar nos "próximos dias" o fecho do acordo com a britânica Cohort para a manutenção de uma posição portuguesa "significativa e relevante" na tecnológica EID.
Segundo Azeredo Lopes, o Estado português irá manter uma "posição significativa e relevante" bem como um "direito de pronúncia qualificada" na EID (Empresa de Investigação e Desenvolvimento, SA), em resultado de um acordo com a empresa inglesa Cohort, que envolveu o Ministério das Finanças e que deverá estar fechado "nos próximos dias".
Azeredo Lopes respondia aos deputados numa audição conjunta das comissões parlamentares de Orçamento e Finanças e da Defesa Nacional, no âmbito da discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2017.
O governante recusou adiantar qual será ao certo a percentagem que o Estado português vai manter, através do IAPMEI e da Empordef (`holding´que agrega as empresas de Defesa), até ser finalizado o acordo, destacando no entanto que a Cohort "deu hoje como muito positivo o empenhamento público de Portugal no desenvolvimento" da EID.
Em Junho, a Cohort anunciou a compra de 56,89 % da tecnológica portuguesa EID por 10,7 milhões de euros e que pretende adquirir mais 23%, o que deixaria ao Estado português uma participação de 20%.
A EID é uma empresa portuguesa de alta tecnologia, especializada em comunicações navais, comunicações tácticas e sistemas de informação, e actua no mercado da Defesa em geral, empregando cerca de 140 trabalhadores.