Notícia
Adeus, G3. Ao fim de 57 anos Exército tem nova arma ligeira
O Exército português vai trocar as alemãs G3 pelas belgas SCAR-L. Espingarda automática fazia parte do armamento do Exército desde 1962.
Foi ainda durante a guerra do Ultramar que as primeiras espingardas automáticas G3 saíram da Fábrica de Braço de Prata, em Lisboa. O ano era 1962 e as armas tiveram como destino o esforço de guerra em Angola. Mas agora, 57 anos depois da primeira fornada, o Exército português vai reformar as velhas G3 e apresenta na próxima segunda-feira, 16 de setembro, a sua sucessora: a SCAR-L.
A G3 foi a arma de eleição do exército português desde 1962. Foi usada em Angola e Moçambique, carregada com cravos no dia da Revolução do 25 de Abril, acompanhou missões nos Balcãs, Afeganistão e em Timor-Leste, lembra o Expresso. A arma de conceção alemã vai ser substituída por uma criada na Bélgica.
O negócio assinado no início do ano tem um valor de 42 milhões de euros e prevê a compra de 15 mil espingardas automáticas à NSPA (a central de compras da NATO). Portugal vai adquirir também neste negócio 2.000 lança-granadas, 550 espingardas de precisão, 1.400 metrelhadoras e novas ópticas, avança o semanário.
Com novas armas surgem novos exercícios e um Grupo de Trabalho foi reunido para acompanhar a substituição e preparar um novo manual de ordem unida.
O grupo está também a definir o processo de abate das G3, estando em curso o levantamento do número de unidades existentes nos quartéis.
A G3 vai continuar a ser utilizada na Marinha e na Força Aérea.
A G3 foi a arma de eleição do exército português desde 1962. Foi usada em Angola e Moçambique, carregada com cravos no dia da Revolução do 25 de Abril, acompanhou missões nos Balcãs, Afeganistão e em Timor-Leste, lembra o Expresso. A arma de conceção alemã vai ser substituída por uma criada na Bélgica.
Com novas armas surgem novos exercícios e um Grupo de Trabalho foi reunido para acompanhar a substituição e preparar um novo manual de ordem unida.
O grupo está também a definir o processo de abate das G3, estando em curso o levantamento do número de unidades existentes nos quartéis.
A G3 vai continuar a ser utilizada na Marinha e na Força Aérea.