O Primavera Sound Porto gerou um impacto económico de 43,4 milhões de euros depois de receber 100 mil visitantes, de acordo com um estudo do ISAG – European Business School e do Centro de Investigação em Ciências Empresariais e Turismo da Fundação Consuelo Vieira da Costa (CICETFCVC).

A análise foi feita com base nas "despesas realizadas em alojamento, refeições, cultura/lazer, viagens e deslocações na cidade, entre outros gastos".

Os visitantes gastaram, em média, 126,85 euros no recinto do festival. Os residentes fora da Área Metropolitana do Porto (AMP) ou no estrangeiro realizaram uma despesa média diária de 397,87 euros na cidade.

O alojamento foi a despesa mais significativa (117,74 euros diários), com 29,8% dos inquiridos a escolherem o hotel para pernoitarem.

27% dos inquiridos ficaram em casa de amigos ou familiares. O alojamento local foi escolha de 21%, enquanto 11,1% escolheram ficar num hostel. Os visitantes permaneceram, em média, 3 noites na cidade.

As despesas de restauração atingiram uma média de 51,53 euros. O gasto médio em cultura e lazer foi de 39,64 euros.

O estudo conclui também que 14,1% dos 1216 inquiridos eram de nacionalidade estrangeira, com destaque para espanhola (18,7%), inglesa (14,0%), brasileira (12,3%), francesa (7,6%), alemã (4,7%) e italiana (4,7%).

Entre os visitantes internacionais e os residentes fora da AMP, que representaram 37,2% da amostra, 91,8% deslocaram-se ao Porto propositadamente para assistir ao festival. 

Os visitantes aproveitaram a viagem para visitar outros pontos de interesse na cidade. 43% estiveram no Centro Histórico do Porto, 24% foram a monumentos ou museus e 20% fizeram compras, enquanto 18% tiveram  atividades gastronómicas e degustação de vinhos e 13% usufruíram da animação noturna.