Notícia
Ministro quer mais privados na cultura e defende articulação com autarquias e regiões
"Precisamos de ter os municípios mais envolvidos, mais empenhados na cultura, precisamos de ter as regiões também empenhadas e envolvidas na cultura e precisamos também de ter mais privados na cultura", disse Pedro Adão e Silva.
24 de Março de 2023 às 22:21
O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, reafirmou hoje serem necessários "mais privados" no setor para garantir "mais recursos" e sublinhou a importância da articulação entre o Ministério, os municípios e as regiões para facilitar o acesso à cultura.
"A cultura portuguesa precisa de mais recursos do que aqueles que tem tido até agora", disse o governante, realçando que é fundamental "ter um Ministério da Cultura mais presente".
Pedro Adão e Silva falava na abertura da 49.ª Feira do Livro do Funchal, que decorre até 2 de abril, no centro da capital madeirense, no âmbito de uma visita de dois dias à região autónoma - hoje e sábado -, integrada no programa "Cultura que somos".
"Precisamos de ter um Ministério da Cultura mais presente e é isso que eu tenho procurado que exista também do ponto de vista orçamental", disse, para logo acrescentar: "Precisamos de ter os municípios mais envolvidos, mais empenhados na cultura, precisamos de ter as regiões também empenhadas e envolvidas na cultura e precisamos também de ter mais privados na cultura".
O governante afirmou que "isso vai ajudar a que tenhamos mais recursos na cultura".
Pedro Adão e Silva é o primeiro ministro da Cultura que participa na inauguração da Feira do Livro do Funchal, organizada pela autarquia local, e também é o que visita oficialmente a Região Autónoma da Madeira em dez anos.
"A responsabilidade cultural é uma responsabilidade partilhada em que, naturalmente, o Ministério da Cultura tem um papel importante, mas que deve ser assumido como um papel partilhado", declarou, vincando ser importante que o ministro "conheça a dinâmica cultural do país".
Pedro Adão e Silva falou ainda dos "obstáculos no acesso à cultura", motivados por fatores de natureza socioeconómica e também por barreiras geográficas, para logo considerar ser fundamental a articulação entre o Ministério, os municípios e as regiões para os ultrapassar.
O ministro indicou, por outro lado, que as regiões autónomas têm agora acesso aos concursos de apoios sustentados no setor cultural, situação que não ocorria antes de 2018.
Nesse ano, três entidades da Madeira beneficiaram de apoios na ordem dos 600 mil euros, sendo que, para o próximo quadriénio (2023-2027), foram propostas cinco candidaturas num total de cerca de 4 milhões de euros.
"Isso dá bem conta do empenho que colocamos nesta relação de levar a cultura ao conjunto do território e democratizar o acesso à cultura", disse.
Na abertura oficial da 49.ª Feira do Livro do Funchal, que decorreu no Teatro Municipal Baltazar Dias, o presidente da autarquia, Pedro Calado, destacou, igualmente, a aposta do executivo na "democratização do acesso à cultura" e anunciou a realização, em 2024, da primeira Bienal das Artes do Funchal.
O autarca afirmou que executivo municipal (PSD/CDS-PP) elegeu a cultura como o "alicerce fundamental de desenvolvimento", apontando diversos investimentos no setor, que absorve 2% do orçamento do município - 2,5 milhões de euros.
"A Câmara Municipal do Funchal faz questão que a cultura seja destinada a todos, sem exceção", disse, sublinhado o "trabalho exemplar" feito pelo departamento de cultura da autarquia.
A Feira do Livro do Funchal, composta por 28 'stands', representa um investimento de 140 mil euros e contará com a participação de 52 autores e 11 lançamentos de livros, sendo dedicada à escritora e poetiza Natália Correia e também ao Teatro Municipal Baltazar Dias, que comemora este ano o 135.º aniversário.
O certame decorre até 2 de abril, na Placa Central da Avenida Arriaga, no centro do Funchal, e envolve a participação de 235 artistas, autores, mediadores culturais e músicos, com destaque para a cantora Sofia Escobar, o escritor Miguel de Sousa Tavares e o ator Ruy de Carvalho.
"A cultura portuguesa precisa de mais recursos do que aqueles que tem tido até agora", disse o governante, realçando que é fundamental "ter um Ministério da Cultura mais presente".
"Precisamos de ter um Ministério da Cultura mais presente e é isso que eu tenho procurado que exista também do ponto de vista orçamental", disse, para logo acrescentar: "Precisamos de ter os municípios mais envolvidos, mais empenhados na cultura, precisamos de ter as regiões também empenhadas e envolvidas na cultura e precisamos também de ter mais privados na cultura".
O governante afirmou que "isso vai ajudar a que tenhamos mais recursos na cultura".
Pedro Adão e Silva é o primeiro ministro da Cultura que participa na inauguração da Feira do Livro do Funchal, organizada pela autarquia local, e também é o que visita oficialmente a Região Autónoma da Madeira em dez anos.
"A responsabilidade cultural é uma responsabilidade partilhada em que, naturalmente, o Ministério da Cultura tem um papel importante, mas que deve ser assumido como um papel partilhado", declarou, vincando ser importante que o ministro "conheça a dinâmica cultural do país".
Pedro Adão e Silva falou ainda dos "obstáculos no acesso à cultura", motivados por fatores de natureza socioeconómica e também por barreiras geográficas, para logo considerar ser fundamental a articulação entre o Ministério, os municípios e as regiões para os ultrapassar.
O ministro indicou, por outro lado, que as regiões autónomas têm agora acesso aos concursos de apoios sustentados no setor cultural, situação que não ocorria antes de 2018.
Nesse ano, três entidades da Madeira beneficiaram de apoios na ordem dos 600 mil euros, sendo que, para o próximo quadriénio (2023-2027), foram propostas cinco candidaturas num total de cerca de 4 milhões de euros.
"Isso dá bem conta do empenho que colocamos nesta relação de levar a cultura ao conjunto do território e democratizar o acesso à cultura", disse.
Na abertura oficial da 49.ª Feira do Livro do Funchal, que decorreu no Teatro Municipal Baltazar Dias, o presidente da autarquia, Pedro Calado, destacou, igualmente, a aposta do executivo na "democratização do acesso à cultura" e anunciou a realização, em 2024, da primeira Bienal das Artes do Funchal.
O autarca afirmou que executivo municipal (PSD/CDS-PP) elegeu a cultura como o "alicerce fundamental de desenvolvimento", apontando diversos investimentos no setor, que absorve 2% do orçamento do município - 2,5 milhões de euros.
"A Câmara Municipal do Funchal faz questão que a cultura seja destinada a todos, sem exceção", disse, sublinhado o "trabalho exemplar" feito pelo departamento de cultura da autarquia.
A Feira do Livro do Funchal, composta por 28 'stands', representa um investimento de 140 mil euros e contará com a participação de 52 autores e 11 lançamentos de livros, sendo dedicada à escritora e poetiza Natália Correia e também ao Teatro Municipal Baltazar Dias, que comemora este ano o 135.º aniversário.
O certame decorre até 2 de abril, na Placa Central da Avenida Arriaga, no centro do Funchal, e envolve a participação de 235 artistas, autores, mediadores culturais e músicos, com destaque para a cantora Sofia Escobar, o escritor Miguel de Sousa Tavares e o ator Ruy de Carvalho.