Notícia
Variante Delta com prevalência superior a 60% em Lisboa e Vale do Tejo
Segundo dados do Instituto Ricardo Jorge, a variante Delta (associada à Índia) encontra-se mais em Lisboa e Vale do Tejo, estando o Norte ainda a registar mais casos da variante Alfa (associada ao Reino Unido).
Negócios
20 de Junho de 2021 às 12:32
A variante Delta (associada à Índia) tem uma prevalência superior a 60% na região de Lisboa e Vale do tejo (LVT), anunciou o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), sendo estes os resultados preliminares das sequenciações obtidas no mês de junho, no âmbito do estudo sobre a diversidade genética do SARS-CoV-2 em Portugal, coordenado pelo Instituto.
Em comunicado, é indicado que a prevalência dessa variante na região Norte é ainda inferior a 15%. Já nesta região é a variante Alfa (associada ao Reino Unido) que prevalece, com 80%, pesando cerca de 30% em LVT.
O Instituto alerta para o facto destes dados resultarem de uma fração do total de amostras positivas analisadas em junho, recordando que a variante Delta tem um grau de transmissibilidade cerca de 60% superior à variante Alfa.
Dos casos detetados com variante Delta, 2,5% apresentavam a mutação K417N, que também é registada na variante beta (associada à África do Sul). Esta mutação "tinha sido, recentemente, apontada como alvo de vigilância apertada pelas autoridades de saúde do Reino Unido, sendo que Portugal era um dos países onde a mesma tinha sido identificada na variante Delta. Estes resultados sugerem que a variante Delta com esta mutação adicional não ganhou expressão relevante em Portugal".
A Beta não foi detetada em qualquer das amostras analisadas em junho. E a Gama (associada ao Brasil) tem prevalência de cerca de 3%, tanto na região Norte como em LVT, mantendo os valores de maio.
Em comunicado, é indicado que a prevalência dessa variante na região Norte é ainda inferior a 15%. Já nesta região é a variante Alfa (associada ao Reino Unido) que prevalece, com 80%, pesando cerca de 30% em LVT.
Dos casos detetados com variante Delta, 2,5% apresentavam a mutação K417N, que também é registada na variante beta (associada à África do Sul). Esta mutação "tinha sido, recentemente, apontada como alvo de vigilância apertada pelas autoridades de saúde do Reino Unido, sendo que Portugal era um dos países onde a mesma tinha sido identificada na variante Delta. Estes resultados sugerem que a variante Delta com esta mutação adicional não ganhou expressão relevante em Portugal".
A Beta não foi detetada em qualquer das amostras analisadas em junho. E a Gama (associada ao Brasil) tem prevalência de cerca de 3%, tanto na região Norte como em LVT, mantendo os valores de maio.