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UE pode não renovar contrato com AstraZeneca devido a atrasos
"A minha prioridade, como responsável das vacinas, é que aqueles com quem assinamos um contrato façam as entregas no prazo", disse o comissário numa entrevista ao canal francês BFM TV citada pela agência EFE.
18 de Abril de 2021 às 21:03
O comissário europeu para o Mercado Interno, Thierry Breton, admitiu hoje que a União Europeia (UE) pode não renovar o contrato para a aquisição da vacina da AstraZeneca, alegando o incumprimento dos prazos de entrega por parte da farmacêutica.
"A minha prioridade, como responsável das vacinas, é que aqueles com quem assinamos um contrato façam as entregas no prazo", disse o comissário numa entrevista ao canal francês BFM TV citada pela agência EFE.
Thierry Breton lamentou que, no âmbito do contrato assinado com a AstraZeneca para a disponibilização de 120 milhões de doses no primeiro trimestre e de 180 milhões no segundo nos países da União Europeia, só tenham sido entregues cerca de 30 milhões entre janeiro e março.
"Isso criou problemas. Nada é definitivo, continuaremos as negociações", disse o comissário francês, que assegurou que a eventual não renovação do contrato, que termina a 30 de junho, se deve à questão dos prazos e das condições estipuladas e não a problemas com a vacina em si mesma.
"Olhando para os números, vemos que os benefícios da vacina AstraZeneca são muito maiores do que o risco", disse.
A campanha de vacinação da UE tem sido marcada por atrasos na entrega de vacinas por parte da farmacêutica anglo-sueca e pelos efeitos secundários do seu fármaco, tendo sido confirmada a sua ligação a casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos.
Em 08 de abril, as autoridades de saúde portuguesas recomendaram a administração da vacina da AstraZeneca em pessoas acima dos 60 anos de idade, depois de a EMA ter indicado uma "possível ligação" entre este fármaco e "casos muito raros" de formação de coágulos sanguíneo.
A União Europeia atingiu esta semana as 100 milhões de doses de vacinas administradas contra a covid-19 pelos países europeus, num total de mais de 126 milhões de doses recebidas, equivalendo a 7,5% dos adultos europeus totalmente inoculados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.011.975 mortos no mundo, resultantes de mais de 140,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.945 pessoas dos 831.001 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
"A minha prioridade, como responsável das vacinas, é que aqueles com quem assinamos um contrato façam as entregas no prazo", disse o comissário numa entrevista ao canal francês BFM TV citada pela agência EFE.
"Isso criou problemas. Nada é definitivo, continuaremos as negociações", disse o comissário francês, que assegurou que a eventual não renovação do contrato, que termina a 30 de junho, se deve à questão dos prazos e das condições estipuladas e não a problemas com a vacina em si mesma.
"Olhando para os números, vemos que os benefícios da vacina AstraZeneca são muito maiores do que o risco", disse.
A campanha de vacinação da UE tem sido marcada por atrasos na entrega de vacinas por parte da farmacêutica anglo-sueca e pelos efeitos secundários do seu fármaco, tendo sido confirmada a sua ligação a casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos.
Em 08 de abril, as autoridades de saúde portuguesas recomendaram a administração da vacina da AstraZeneca em pessoas acima dos 60 anos de idade, depois de a EMA ter indicado uma "possível ligação" entre este fármaco e "casos muito raros" de formação de coágulos sanguíneo.
A União Europeia atingiu esta semana as 100 milhões de doses de vacinas administradas contra a covid-19 pelos países europeus, num total de mais de 126 milhões de doses recebidas, equivalendo a 7,5% dos adultos europeus totalmente inoculados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.011.975 mortos no mundo, resultantes de mais de 140,6 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.945 pessoas dos 831.001 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.