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Serviços públicos começam a reabrir a 4 de maio. Lojas de cidadão só em junho

Repartições de Finanças e conservatórias vão reabrir ao público a partir da próxima segunda-feira, 4 de maio. Já as lojas do cidadão só reabrirão a 1 de junho, anunciou esta quinta-feira o Governo.

Pedro Catarino/Cofina
30 de Abril de 2020 às 18:14
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Balcões desconcentrados de serviços públicos com atendimento ao público, como repartições de Finanças ou conservatórias vão voltar a reabrir ao público já na próxima segunda-feira, 4 de maio. Haverá, no entanto, regras obrigatórias, nomeadamente o uso obrigatório de máscara. O atendimento apenas poderá acontecer por marcação prévia, online ou por via telefónica.

 

As lojas de cidadão, onde há um conjunto de serviços reunidos no mesmo espaço e, por isso, uma maior tendência para aglomerações de pessoas, só reabrirão a 1 de junho, de acordo com o calendário estabelecido pelo Governo e aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros.

Também já na próxima segunda-feira,  ficam de novo abertas ao público as bibliotecas e arquivos e, duas semanas depois, a 18 de maio, poderão retomar a sua atividade os museus, monumentos e palácios, galerias de arte e similares. Aqui a regra será que não poderão estar mais do que cinco pessoas por cada 100 m2. 

 

Neste plano de transição de transferência para o estado de calamidade, o Governo estabeleceu um plano quinzenal de reabertura progressiva de serviços. Depois, antes de cada uma das novas fases "será realizada uma avaliação para decidir se "podemos dar o passo seguinte para a fase seguinte", explicou o primeiro ministro na conferência de imprensa a seguir à reunião do Executivo.

 

"Nunca terei vergonha de dar um passo atrás para garantir a segurança dos portugueses", avisou António Costa. "O estado de emergência acabou, mas o comportamento do vírus continua o mesmo" e "continua a ser "essencial que nos movimentemos o menos possível". É um "dever cívico de todos" continuar a procurar o confinamento e o afastamento físico.

 

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