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Sánchez pede que "não se deite tudo a perder” no Natal para evitar terceira vaga em Espanha
Com o natal à porta, o primeiro ministro espanhol enaltece a prestação da Espanha nesta segunda vaga da Covid-19 e alerta para que “não se deite tudo a perder” durante esta quadra festiva em que as medidas restritivas são mais reduzidas.
O primeiro ministro espanhol, Pedro Sánchez, enaltece o comportamento dos espanhóis nesta segunda vaga da pandemia e lança um novo alerta esta quarta-feira (dia 16 de dezembro) para que não sejam esquecidas as restrições durante a quadra natalícia.
Durante a sua aparição no Parlamento para falar relativamente aos resultados provenientes do estado de alerta, decretado no dia 25 de outubro e que irá permanecer até dia 9 de maio, Sánchez garantiu, segundo o El Pais, que "não vamos deitar agora tudo a perder, só depende de nós que não haja uma terceira vaga".
O primeiro ministro tem-se mostrado otimista quanto ao combate à Covid-19 em Espanha, especialmente tendo em conta a situação dos países europeus nos últimos meses. Ainda assim, "não podemos relaxar. Lutamos muito durante o ano todo, unidos, e estamos agora a fazer um último esforço", realça Sánchez citado pelo El Pais e dando o exemplo da Alemanha, que diminuiu as restrições e aumentou drasticamente o número de infeções por Covid-19.
Espanha evitou a implementação de restrições mais rigorosas para os dias que antecedem as festividades, existindo apenas um recolher obrigatório entre a meia-noite e as seis da manhã e um limite nas deslocações entre concelhos. Escolas, lojas e restaurantes permanecem abertos durante as celebrações de fim de ano.
Apesar do aligeirar das medidas, com o Natal à porta, Sánchez alerta os espanhóis de que "neste Natal decidimos se enfrentamos, ou não, uma terceira vaga. O melhor presente que podemos oferecer aos nossos entes queridos é a segurança, esta é a forma mais simples e eficaz de dizermos ao outro que queremos estar unidos".
O primeiro ministro espanhol salienta ainda que a Espanha tem registado taxas de incidência inferiores às de outros países, embora os espanhóis "não sejam os melhores", disse Sánchez esta quarta-feira no Parlamento, de acordo com a Bloomberg.
Para Sánchez o mundo está a encaminhar-se para uma terceira vaga da pandemia, que será "o início do fim" para o mundo e para a Espanha, caso tudo corra nos conformes durante as celebrações que se aproximam.