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Reino Unido já aprovou uso da vacina da Pfizer e BioNTech

O governo britânico anunciou que, depois do ok do regulador, a vacina estará disponível no país já na próxima semana.

02 de Dezembro de 2020 às 07:40
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O Reino Unido é o primeiro país ocidental a ver aprovada uma vacina contra a covid-19, depois de o seu regulador ter dado autorização para o uso da vacina da Pfizer e da BioNTech, antecipando-se às decisões dos homólogos da União Europeia e dos Estados Unidos.

A autorização de emergência abre caminho para a distribuição da vacina no país, um processo que começará já na próxima semana, de acordo com um comunicado do governo liderado por Boris Johnson.

O Executivo britânico já tinha sinalizado que agiria rapidamente na aprovação de uma vacina contra a covid-19, e já tem em marcha um plano para começar a inoculação assim que as primeiras doses cheguem ao país.

A "luz verde" do regulador do Reino Unido foi dada apenas dois dias depois de as farmacêuticas Pfizer e BioNTech terem apresentado um pedido de autorização de emergência ao regulador europeu, como foi anunciado esta terça-feira.

Nos Estados Unidos, o uso desta vacina, que revelou um grau de eficácia de 95% num estudo clínico de novembro, deverá ser analisado pelo regulador, a Food and Drug Administration, a 10 de dezembro.

 

Numa conferência de imprensa, o CFO da BioNTech, Sierk Poetting, garantiu que a empresa poderá começar a distribuir as primeiras doces "horas depois" de receber o ok dos reguladores.

 

Num comunicado, a Pfizer e a BioNTech concretizaram que se a Agência Europeia do Medicamento concluir que os benefícios da vacina superam os seus riscos, recomendará a concessão de uma autorização condicional que pode permitir que a vacina seja lançada na Europa antes do final do ano.

 

A Pfizer e a BioNTech também avançaram esta semana com pedidos aos reguladores noutros países, incluindo Austrália, Canadá e Japão. Os parceiros assinaram acordos para entregar centenas de milhões de doses da vacina, incluindo um acordo com a UE para 200 milhões de doses, com opção de mais 100 milhões.

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