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Recolher obrigatório permanece em 113 concelhos nas próximas duas semanas  

O governo optou por manter as atuais restrições nas duas próximas semanas, aliviando depois no período de natal.

Lusa
05 de Dezembro de 2020 às 15:45
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Nos dois próximos fins de semana vão persistir as medidas de restrição que estão atualmente em vigor, que impõem o recolher obrigatório a partir das 13h00 nos concelhos de risco muito elevado e extremo.

Segundo anunciou o primeiro-ministro, o Conselho de Ministros decidiu "manter em vigor as regras vigentes, bem como o escalonamento da sua aplicação em função do risco de transmissão da Covid-19 de cada município".

Estas regras serão sujeitas a avaliação no dia 18 de dezembro e, caso seja necessário, haverá um agravamento das medidas, anunciou António Costa. O primeiro-ministro deixou claro que se a pandemia se agravar, o alívio das restrições que foi pensado para o Natal pode ser revisto.

 

Segundo anunciou o primeiro-ministro em conferência de imprensa, são agora 35 os concelhos em risco extremo e 78 em risco muito elevado, pelo que nos próximos dois fins de semana haverá recolher obrigatório em 113 concelhos. Durante a semana estes concelhos têm recolher obrigatório a partir das 23h00.

 

Na conferência de imprensa para apresentar as novas medidas de restrição devido à pandemia e o plano para o Natal, António Costa explicou que é fundamental manter o esforço para que se possa "atingir o objetivo de chegar ao Natal com o menor número de infetados possível" uma vez que "quanto menos infetados, menor o risco de transmissão".

 
"Por isso a estratégia que adotamos para este mês é uma estratégia de prolongamento das medidas atualmente em vigor até aos dias 24 e 25, haver menor intensidade nas restrições nos dias 24, 25 e 1 de janeiro e manter ainda o mesmo o nível de restrições no período posterior", sintetizou.

 

"Desde meados de novembro temos tido uma quebra de novos casos por dia e por semana. Há uma clara correlação entre esta redução e o termos declarado estado de calamidade em outubro, e ainda mais clara, com o estdo de emergência, no último mês."

 

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