O número de vítimas mortais em Portugal devido ao novo coronavírus aumentou para 714, o que traduz uma subida de 27 óbitos (+3,9%) face a ontem, quando estavam contabilizados 687 óbitos, anunciou a DGS este domingo, 19 de abril.
O número de infetados (casos confirmados) aumentou 2,65% para 20.206, sendo que em termos absolutos a subida de casos foi de 521. Ontem tinham aumentado 3,5% para 19.685.
O crescimento diário do número de mortos em termos absolutos baixou (27 contra 30 ontem), sendo que a taxa de crescimento é a mais baixa desde que foram registados os primeiros óbitos (3,9% contra 4,6% ontem).
Verifica-se um ligeiro abrandamento na taxa de crescimento do número de infetados (2,65% contra 3,49% ontem). Em termos absolutos também baixou (521 contra 663 ontem), embora tenha sido superada a fasquia dos 20 mil infetados em Portugal.
A taxa de crescimento dos novos casos está desde 11 de abril na casa dos 3% e taxa de crescimento dos óbitos também tem vindo a descer de forma quase contínua, mas muito ligeira.
Tendo em conta o número de infetados e de vítimas mortais, a taxa de letalidade é de 3,53%, que compara com 3,49% ontem e representa um novo máximo desde o início da pandemia em Portugal.
Dois terços dos óbitos nos doentes com mais de 80 anos
Segundo o boletim diário da DGS, há 409 mortos no Norte (mais de metade do total), 126 na região de Lisboa e Vale do Tejo, 164 no centro e 10 no Algarve. Os Açores registam 5 óbitos, enquanto Madeira e Alentejo continuam sem vítimas mortais a lamentar.
Entre as vítimas mortais, 470 têm mais de 80 anos (66% do total); 151 entre 70 e 79; 65 entre 60 e 69; 20 entre 50 e 59 e oito com idade entre 40 e 49 anos. 356 são mulheres e 358 homens.
A ministra da Saúde revelou na conferência de imprensa diária que dos 27 óbitos hoje conhecidos, 19 ocorreram em doentes com mais de 80 anos. A taxa de letalidade nos doentes com mais de 70 anos está nos 12,6%.
Marta Temido revelou que a desde 1 de março foram efetuados 249 mil testes, sendo que 68% destes foram efetuados no mês de abril, período em que a média diária de testes é de 9.800.
O número de casos suspeitos aumentou para 187604 (ontem estava em 162.711) e 4.959 pessoas aguardam resultados de testes laboratoriais (5.166 ontem).
Existem 610 casos recuperados, os mesmos da véspera. O número de pessoas em vigilância pelas autoridades é agora de 27.947 (contra 25.456 ontem).
Menos doentes nos hospitais e nos cuidados intensivos
Os dados indicam que dos mais de 20 mil casos confirmados, 1.243 estão internados em hospitais, o que corresponde a uma descida de 1% face a ontem (1.253).
No que diz respeito aos doentes internados nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), verificou-se uma descida de 2%, para 224 (ontem tinham aumentado 3% para 228).
Assim, apenas 1,11% das pessoas infetadas estão internadas em cuidados intensivos. Do total, 6,31% dos infetados estão internados. Estes são os valores mais baixos dos últimos dias.
A região Norte (12.148) continua a ser a região que regista o maior número de casos confirmados, com mais de metade do total. Segue-se Lisboa e Vale do Tejo (4.500), região Centro (2.923) e Algarve (310). Há 106 casos nos Açores, 61 na Madeira e 158 no Alentejo.
Esta é a divisão dos casos confirmados por concelho, sendo que são já três os que registam mais de mil casos cada: