Notícia
Morgan Stanley prevê queda de 30% no PIB dos EUA no segundo trimestre
O banco de investimento norte-americano é o mais pessimista quanto à prestação da economia do país no período entre abril e junho deste ano. Os analistas alertaram ainda que a taxa de desemprego poderá vir a disparar mais do que o previsto.
Os economistas do Morgan Stanley apontam para um recuo de 30% do PIB (produto interno bruto) dos Estados Unidos no segundo trimestre deste ano, alimentando as probabilidade de uma recessão técnica acontecer na maior economia do mundo, devido ao impacto do coronavírus.
"A atividade económica quase parou em março", disseram os economistas do Morgan Stanley liderados por Ellen Zentner, acrescentando que "à medida que as medidas de distanciamento social aumentam num número maior de estados e à medida que as condições financeiras se agravam ainda mais, os efeitos negativos no crescimento do PIB a curto prazo tornam-se muito maiores".
Para além de uma queda no crescimento económico, o banco de investimento norte-americano apontou ainda para que a taxa de desemprego cresça para os 12,8% no mesmo período.
Mas não foi só o Morgan Stanley a atualizar as suas previsões de crescimento económico nos Estados Unidos. Também o Goldman Sachs anteviu uma queda de 24% do PIB entre abril e junho deste ano e apontou para uma queda de 1% da economia norte-americana para o final do ano.
Para o segundo trimestre o JP Morgan tinha apontado para uma queda de 14% do PIB norte-americano, o Bank of America para uma redução de 12% e o Barclays para um deslize de 7%.
Tais previsões alimentam os receios de uma depressão, mas os economistas do Morgan Stanley dizem que a contração económica por um longo período deverá ser afastada, dadas as medidas orçamentais e de política monetária que continuarão a ser implementadas pelos governos e bancos centrais. Referem ainda que a economia do país deverá voltar ao seu curso de recuperação a partir do terceiro trimestre.
Durante o fim-de-semana, o presidente da Reserva Federal de St. Louis, James Bullard, foi mais pessimista e disse à Bloomberg que antecipava um aumento da taxa de desemprego para os 30% devido ao "lockdown" proporcionado pelo coronavírus e um tombo de 50% no PIB do país no segundo trimestre, o que significaria uma queda histórica.
"A atividade económica quase parou em março", disseram os economistas do Morgan Stanley liderados por Ellen Zentner, acrescentando que "à medida que as medidas de distanciamento social aumentam num número maior de estados e à medida que as condições financeiras se agravam ainda mais, os efeitos negativos no crescimento do PIB a curto prazo tornam-se muito maiores".
Mas não foi só o Morgan Stanley a atualizar as suas previsões de crescimento económico nos Estados Unidos. Também o Goldman Sachs anteviu uma queda de 24% do PIB entre abril e junho deste ano e apontou para uma queda de 1% da economia norte-americana para o final do ano.
Para o segundo trimestre o JP Morgan tinha apontado para uma queda de 14% do PIB norte-americano, o Bank of America para uma redução de 12% e o Barclays para um deslize de 7%.
Tais previsões alimentam os receios de uma depressão, mas os economistas do Morgan Stanley dizem que a contração económica por um longo período deverá ser afastada, dadas as medidas orçamentais e de política monetária que continuarão a ser implementadas pelos governos e bancos centrais. Referem ainda que a economia do país deverá voltar ao seu curso de recuperação a partir do terceiro trimestre.
Durante o fim-de-semana, o presidente da Reserva Federal de St. Louis, James Bullard, foi mais pessimista e disse à Bloomberg que antecipava um aumento da taxa de desemprego para os 30% devido ao "lockdown" proporcionado pelo coronavírus e um tombo de 50% no PIB do país no segundo trimestre, o que significaria uma queda histórica.