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Maioria apoia terceira dose da vacina, mas 32,8% só para os mais vulneráveis

A maior parte dos portugueses mostra-se favorável a uma terceira dose contra a vacina da covid-19, mas 32,8% acha que só deve ser disponibilizada a pessoas com doenças graves, revela uma sondagem da Intercampus.

Lusa
Negócios 28 de Agosto de 2021 às 10:00
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Com o avanço da variante delta, alguns países como os EUA e a Hungria começam a autorizar a terceira dose da vacina da covid-19.


Em Portugal, 60,3% dos inquiridos mostrou-se favorável à terceira dose, embora 32,8% só ache que deva ser disponibilizada aos mais vulneráveis. Os dados são do Barómetro de agosto da Intercampus para o Negócios, Correio da Manhã e CMTV.


Há ainda 13,4% que não concorda com a ideia de haver uma terceira dose, sendo a maioria (16,8%) da região de Lisboa. Já o Alentejo é a região do país com menos respondentes (7%) desfavoráveis a uma terceira dose.


É ainda de ressaltar que 23,5% dos inquiridos não sabe ou não responde, sendo a grande maioria pessoas com 55 anos ou mais (29,5%).


A DGS já admitiu que poderá ser disponibilizada uma terceira dose para pessoas vulneráveis, tendo já sido entregue a lista de doenças em que é recomendado um reforço da vacina. Segundo Henrique Gouveia e Melo, o coordenador da task-force, estima-se que possam vir a ser vacinadas com a terceira dose "100 mil pessoas".


Outra questão que esteve no âmbito da sondagem da Intercampus prende-se com a recente recomendação de vacinação contra a covid-19 de todas as crianças e adolescentes dos 12 aos 15 anos, em vez de apenas nos casos em que há comorbilidades.


Quanto a este alargamento da vacinação, os resultados são claros: 72,7% dos inquiridos concordam com a vacinação nesta faixa etária.


Há ainda 16,2% que discorda, sendo as pessoas com 55 anos ou mais as que menos se mostram desfavoráveis, e uma minoria de 11,1% dos inquiridos que não sabe ou não responde à questão.


FICHA TÉCNICA

Universo: População portuguesa, com 18 e mais anos de idade, eleitoralmente recenseada, residente em Portugal Continental.

Amostra: A amostra é constituída por 612 entrevistas, com a seguinte distribuição proporcional por género (297 homens e 315 mulheres), por idade (130 entre os 18 e os 34 anos; 214 entre os 35 e os 54 anos; e 269 com mais de 55 anos) e região (229 no Norte, 140 no Centro, 173 em Lisboa, 43 no Alentejo e 27 no Algarve).

Seleção da amostra: A seleção do lar fez-se através da geração aleatória de números de telefone fixo / móvel. No lar a seleção do respondente foi realizada através do método de quotas de género e idade (3 grupos). Foi elaborada uma matriz de quotas por Região (NUTSII), Género e Idade, com base nos dados do Recenseamento Eleitoral da População Portuguesa (31/12/2016) da Direção Geral da Administração Interna (DGAI).

Recolha da Informação: A informação foi recolhida através de entrevista telefónica, em total privacidade, através do sistema CATI (Computer Assisted Telephone Interviewing). Estiveram envolvidos 20 entrevistadores, devidamente treinados para o efeito, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelo estudo. Os trabalhos de campo decorreram de 13 a 20 de agosto.

Margem de Erro: O erro máximo de amostragem deste estudo, para um intervalo de confiança de 95%, é de ± 4,0%.

Taxa de Resposta: A taxa de resposta obtida neste estudo foi de: 64,8%.

 

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