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Incidência da covid-19 subiu em 121 concelhos e caiu em 178. Veja no mapa o que se passou no seu

O número de novos casos de covid-19 por 100 mil habitantes diminuiu em 178 concelhos nos 14 dias de 4 a 17 de dezembro face ao período de 19 de novembro a 2 de dezembro. Mas em 121 municípios a situação agravou-se. Veja no mapa como evolui o seu concelho.

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A incidência da covid-19, medida pelo número de casos por 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores, diminuiu em 178 dos 308 concelhos portugueses no período de 4 a 17 de dezembro - que serviu de base para a classificação dos municípios por escalão de risco no estado de emergência que vai vigorar de 24 de dezembro a 7 de janeiro - face às duas semanas de 19 de novembro a 2 de dezembro, que ditaram a atual distribuição dos concelhos por escalões.

Em contrapartida, em 121 municípios a situação agravou-se, enquanto em nove não se registou qualquer alteração.

Face à anterior classificação, tal como o Negócios já tinha noticiado, o número de municípios nos dois escalões mais altos desceu de 113 para 109.

Os municípios são classificados em quatro níveis: risco moderado (menos de 240 casos por 100 mil habitantes nos 14 dias anteriores); elevado (240 a 480); muito elevado (480 a 960) e extremo (960 ou mais casos).

A repartição é agora de 30 concelhos em risco extremo, menos cinco do que na lista em vigor até às 00:00 de 24 de dezembro, 79 em risco muito elevado, 95 em risco elevado e 94 em risco moderado.

Vimioso e Castelo de Vide com maiores agravamentos

Vimioso e Castelo de Vide são os dois municípios onde a incidência mais cresceu. Segundo os dados divulgados esta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde (DGS), em Vimioso a incidência disparou de 795 para 2.908 casos por 100 mil habitantes, enquanto o concelho alentejano de Castelo de Vide passou de 343 para 2.364 casos por 100 mil residentes.

Se Vimioso subiu de risco muito elevado para extremo, já Castelo de Vide passou de risco elevado para o patamar mais grave.

Há ainda mais seis concelhos - Marvão, Penamacor, Tabuaço, Pinhel, Monforte e Mourão - em que o número de casos por 100 mil habitantes disparou em mais de mil.

Guimarães com quarta maior descida

Nos municípios onde a evolução da situação epidemiológica foi mais positiva destaca-se Guimarães.

A cidade-berço viu o número de casos por 100 mil habitantes cair de 1.814 para 997, tendo sido o quarto concelho com maior descida na incidência.

Freixo de Espada à Cinta foi o "campeão" na melhoria da situação, registando uma descida de 1.668 casos por 100 mil habitantes (de 2.153 para 485). Seguiram-se Fafe (-1.057) e Lousada (-896), dois dos municípios mais atingidos.

Situação piora em sete concelhos da Margem Sul na AML


Na Área Metropolitana de Lisboa (AML) a situação agravou-se em sete dos 18 municípios, todos eles na Margem Sul do Tejo. Montijo, Moita, Palmela, Barreiro, Alcochete, Sesimbra e Almada viram a incidência da pandemia aumentar. A sul do rio, apenas Setúbal e Seixal apresentaram uma evolução positiva, mais acentuada no concelho sadino.

Nos restantes nove concelhos, a maior descida no número de casos por 100 mil habitantes registou-se em Loures, que assim conseguiu baixar de risco muito elevado para risco elevado. 

Aliás, no novo estado de emegência dos nove municípios da AML a norte do rio apenas Lisboa se situa num dos dois escalões mais altos, permanecendo em risco muito elevado.

Apenas Oliveira de Azeméis piora na Área Metropolitana do Porto

Já na Área Metropolitana do Porto (AMP) apenas Oliveira de Azeméis regista uma deterioração da situação epidemiológica, passando de 926 para 981 casos por 100 mil habitantes, o que eleva este município para o escalão de risco extremo.

Nos restantes 16 concelhos da AMP verificou-se uma descida pronunciada (acima de 140 casos por 100 mil habitantes), tendo Espinho apresentado a quebra mais acentuada: -770 casos.

Ainda assim, apenas Vale de Cambra consegue deixar os dois escalões mais graves - e com maiores restrições - enquanto Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Trofa, apesar de fortes descidas, continuam em risco extremo. 

Assim, na AMP existem quatro concelhos em risco extremo, 12 em risco muito elevado e um em risco elevado. No atual estado de emergência são oito os municípios desta região em risco extremo.

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