Notícia
Gabinete de Ferro surpreendido com correção na lista de deputados PSD a vacinar
A lista que tinha sido enviada por Ferro Rodrigues para o primeiro-ministro, António Costa, com os nomes de quem vai ser vacinado terá de ser corrigida e reduzida, de 50 para 38.
30 de Janeiro de 2021 às 15:15
O gabinete do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, foi hoje apanhado de surpresa pela decisão de 12 deputados não quererem ser vacinados contra a covid-19, disseram à Lusa fontes parlamentares.
Agora, a lista que tinha sido enviada por Ferro Rodrigues para o primeiro-ministro, António Costa, com os nomes de quem vai ser vacinado terá de ser corrigida e reduzida, de 50 para 38, confirmou à Lusa fonte do gabinete do presidente da Assembleia da República.
Os critérios para a lista de deputados a vacinar foram discutidos por Ferro Rodrigues na conferência de líderes, na quinta-feira, em que pediu um "voto de confiança" para a escolha, tendo sido dado o prazo do final do plenário de sexta-feira para os grupos parlamentares informarem que não aceitava figurar.
"É um processo de vacinação cuja escolha dos destinatários não é propriamente fácil, o senhor presidente [da Assembleia da República] pediu um voto de confiança para preparar uma resposta ao senhor primeiro-ministro que será dada amanhã [sexta-feira]", disse aos jornalistas a porta-voz da conferência de líderes, a deputada Maria da Luz Rosinha, à saída da reunião, no parlamento.
Com a aplicação dos critérios, incluiu-se na lista, num total de 50 pessoas, o presidente e vice-presidentes da Assembleia, líderes parlamentares, presidentes de comissões parlamentares, membros do Conselho de Administração da Assembleia e os membros da Comissão Permanente, órgão que substitui o plenário em casos determinados.
Não foi incluído nenhum funcionário do parlamento.
Na conferência de líderes, vários vice-presidentes, como Fernando Negrão (PSD) e José Manuel Pureza (BE), se excluíram, segundo fontes parlamentares ouvidas pela Lusa.
Depois, publicamente, o PCP indicou os seus dois nomes (António Filipe, vice-presidente, e Ana Mesquita, secretária da mesa) e os bloquistas anunciaram que os seus deputados iriam ficar fora desta fase.
Horas depois, o jornal 'online' Observador noticiou a lista de nomes, em que se incluía o presidente do PSD e líder do maior partido da oposição, Rui Rio, registando, depois, as posições de vários deputados que, respeitando critérios, não queriam ser vacinados nesta fase que começa na próxima semana, entre eles Pedro Roque, por exemplo.
Hoje, cerca das 12:00, o PSD divulgou um comunicado em que divulga os 12 deputados que não querem ser incluídos na lista, o que apanhou de surpresa a presidência da Assembleia, segundo afirmaram à Lusa fontes do gabinete de Ferro Rodrigues.
Essa lista inclui, além de Rui Rio, o líder parlamentar, Adão Silva, Luís Marques Guedes, presidente da comissão de Assuntos Constitucionais, e também os deputados Firmino Marques, Pedro Roque, Paulo Rios de Oliveira, José Silvano, Helga Correia, Afonso Oliveira, André Coelho Lima, Clara Marques Mendes e Isaura Morais.
Os titulares de órgãos de soberania, deputados da Assembleia da República, membros dos órgãos das regiões autónomas e presidentes de câmara, enquanto responsáveis da proteção civil, vão começar a ser vacinados na próxima semana, um processo iniciado pelo primeiro-ministro, que pediu os órgãos de soberania "prioridades para inoculação" em cada serviço.
Agora, a lista que tinha sido enviada por Ferro Rodrigues para o primeiro-ministro, António Costa, com os nomes de quem vai ser vacinado terá de ser corrigida e reduzida, de 50 para 38, confirmou à Lusa fonte do gabinete do presidente da Assembleia da República.
"É um processo de vacinação cuja escolha dos destinatários não é propriamente fácil, o senhor presidente [da Assembleia da República] pediu um voto de confiança para preparar uma resposta ao senhor primeiro-ministro que será dada amanhã [sexta-feira]", disse aos jornalistas a porta-voz da conferência de líderes, a deputada Maria da Luz Rosinha, à saída da reunião, no parlamento.
Com a aplicação dos critérios, incluiu-se na lista, num total de 50 pessoas, o presidente e vice-presidentes da Assembleia, líderes parlamentares, presidentes de comissões parlamentares, membros do Conselho de Administração da Assembleia e os membros da Comissão Permanente, órgão que substitui o plenário em casos determinados.
Não foi incluído nenhum funcionário do parlamento.
Na conferência de líderes, vários vice-presidentes, como Fernando Negrão (PSD) e José Manuel Pureza (BE), se excluíram, segundo fontes parlamentares ouvidas pela Lusa.
Depois, publicamente, o PCP indicou os seus dois nomes (António Filipe, vice-presidente, e Ana Mesquita, secretária da mesa) e os bloquistas anunciaram que os seus deputados iriam ficar fora desta fase.
Horas depois, o jornal 'online' Observador noticiou a lista de nomes, em que se incluía o presidente do PSD e líder do maior partido da oposição, Rui Rio, registando, depois, as posições de vários deputados que, respeitando critérios, não queriam ser vacinados nesta fase que começa na próxima semana, entre eles Pedro Roque, por exemplo.
Hoje, cerca das 12:00, o PSD divulgou um comunicado em que divulga os 12 deputados que não querem ser incluídos na lista, o que apanhou de surpresa a presidência da Assembleia, segundo afirmaram à Lusa fontes do gabinete de Ferro Rodrigues.
Essa lista inclui, além de Rui Rio, o líder parlamentar, Adão Silva, Luís Marques Guedes, presidente da comissão de Assuntos Constitucionais, e também os deputados Firmino Marques, Pedro Roque, Paulo Rios de Oliveira, José Silvano, Helga Correia, Afonso Oliveira, André Coelho Lima, Clara Marques Mendes e Isaura Morais.
Os titulares de órgãos de soberania, deputados da Assembleia da República, membros dos órgãos das regiões autónomas e presidentes de câmara, enquanto responsáveis da proteção civil, vão começar a ser vacinados na próxima semana, um processo iniciado pelo primeiro-ministro, que pediu os órgãos de soberania "prioridades para inoculação" em cada serviço.