O número de casos aumentou face à véspera (6.049) e apresentou o valor mais elevado desde o início da pandemia. A média diária de novos casos dos últimos sete dias subiu para 3.720, após segunda-feira ter sido atingido o registo mais baixo desde 27 de outubro nos 3.049.

Nos últimos 14 dias, Portugal acumulou 496 novos casos por 100 mil habitantes. Este indicador, muito utilizado internacionalmente para medir a propagação do vírus e critério determinado pelo Governo para considerar os concelhos em risco, mais do que duplica o limite definido de 240 casos por 100 mil habitantes.

O número de doentes recuperados cifrou-se em 3.260 nas últimas 24 horas, aumentando o total de recuperados para 334.276.

Assim, os casos ativos, que são calculados subtraindo ao total de casos confirmados os doentes recuperados e os óbitos, subiram em 4.291, a maior subida desde 4 de novembro, para 72.496 infeções ativas, o que corresponde a 17,52% dos casos acumulados. Há dois dias o número de casos ativos tinha recuado para o nível mais baixo desde 4 de novembro.

Doentes graves em mínimo desde 20 de novembro

O número de internados devido à covid-19 baixou em 56, para um total de 2.840 pacientes, a terceira descida consecutiva. 

Já no que respeita aos casos mais graves, de internamentos em unidades de cuidados intensivos, há menos 5 pacientes, num total de 482, o valor mais baixo desde 20 de novembro.

Lisboa e Vale do Tejo, Centro e Alentejo com recorde de casos

Lisboa e Vale do Tejo foi a região com maior número de novas infeções, somando mais 2.801 novos casos, um novo recorde e que correspondem a 37% dos contágios no país nas últimas 24 horas, elevando o total da região para 133.739. 

Já o Norte conta agora com 209.964 casos, mais 2.588 do que ontem, o que significa que foi responsável por 34% das novas infeções. 

Dos restantes novos casos, 1.415 foram no Centro, 524 no Alentejo, 219 no Algarve, 44 na Madeira e 36 nos Açores. No Centro e Alentejo este foi o dia com mais contágios desde o início da pandemia.

Quanto aos óbitos, a maioria foi no Norte, com 37. Seguem-se o Centro, com 16, e Lisboa e Vale do Tejo, com 15. O Alentejo registou 7 vítimas mortais e a Madeira uma. No Algarve e nos Açores não há mortes a lamentar.