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DGS aprova vacina da AstraZeneca para maiores de 65 anos e inclui professores e não docentes nos prioritários

A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou hoje que vai permitir a utilização da vacina da AstraZeneca "sem reservas a partir dos 18 anos, dada a sua segurança, qualidade e eficácia comprovadas, tal como foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos".

Lusa
10 de Março de 2021 às 10:03
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou hoje que vai permitir a utilização da vacina da AstraZeneca "sem reservas a partir dos 18 anos, dada a sua segurança, qualidade e eficácia comprovadas, tal como foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos".

No mês passado, a DGS havia considerado que, até existirem mais dados disponíveis, a vacina deste laboratório deveria ser preferencialmente utilizada para pessoas com menos de 65 anos, ainda que, em situação alguma, devesse "a vacinação de uma pessoa com 65 ou mais anos de idade ser atrasada" se só estivesse disponível esta vacina.

 

Agora, com base nos dados conhecidos nos últimos dias, "que indicam que a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos", a DGS altera a norma e recomenda que a vacina da AstraZeneca seja utilizada sem reservas em pessoas com mais de 18 anos.  

 

"Os novos estudos conhecidos mostraram agora, com base em metodologias científicas robustas, que a vacina da AstraZeneca é eficaz em indivíduos com 70 ou mais anos, quer na prevenção da COVID-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença, reforçando os dados iniciais de que esta vacina é capaz de produzir anticorpos eficazes no combate à infeção por SARS-CoV-2, mesmo em pessoas mais velhas", indica a entidade liderada por Graça Freitas.

Além da atualização das recomendações relativas à vacina da Astrazeneca, a DGS reviu também a norma relativa aos grupos prioritários para vacinação, que passam a incluir o pessoal docente e não docente dos estabelecimentos de ensino e educação e das respostas sociais de apoio à infância dos setores público, privado e social e cooperativo.

 

A hipótese de incluir os professores e pessoal não docente na lista dos prioritários já havia sido admitida, na semana passada, pela ministra da Saúde Marta Temido, que considerou que as escolas são um "serviço essencial".

"Quando falamos de serviços essenciais - e as escolas são de alguma forma na nossa abordagem social um serviço essencial - poderá fazer sentido que os adultos que trabalham nestes locais tenham uma vacinação diferenciada", afirmou a ministra no passado dia 2 de março.

 

Na fase 1 do plano de vacinação nacional são ainda incluídas as pessoas com trissomia 21, "pelo risco acrescido de evolução para COVID-19 grave", segundo a atualização da norma da DGS.

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