Notícia
Dentistas retomam atividade condicionada na segunda-feira
Desde 15 de março que as clínicas e os consultórios dentários estão encerrados, com os cuidados médicos a serem prestados apenas nos casos urgentes e inadiáveis.
01 de Maio de 2020 às 23:08
As clínicas e consultórios dentários vão retomar a sua atividade, embora condicionada, na segunda-feira, com as consultas a serem marcadas previamente por telefone ou correio eletrónico e os utentes a usarem máscara antes de serem atendidos pelo médico.
A informação foi prestada à Lusa pelo bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, no dia em que a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma orientação sobre medicina dentária durante a pandemia da covid-19, que abrange clínicas, consultórios ou serviços de saúde oral.
A orientação da DGS vigora a partir de domingo, dia em que Portugal entra no estado de calamidade, que se traduz na aplicação faseada de medidas de desconfinamento.
Desde 15 de março que as clínicas e os consultórios dentários estão encerrados, com os cuidados médicos a serem prestados apenas nos casos urgentes e inadiáveis.
Na prática, a partir de segunda-feira, segundo o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, as clínicas e os consultórios vão poder retomar a sua atividade, embora com condicionantes.
As consultas passam a ter que ser marcadas previamente por telefone ou por correio eletrónico, com o utente a responder a um questionário para avaliar o risco de contágio por covid-19: se tem sintomas, se já esteve doente ou se esteve em contacto com doentes.
Em caso de sintomas ou doença, é aconselhado ao utente o adiamento da consulta.
Se os cuidados de que necessita são urgentes e inadiáveis, a consulta é reprogramada para o final da manhã ou da tarde, em horários específicos, para que o utente não se cruze com outros.
Nas outras situações, em que o utente não tem sintomas ou infeção, a consulta é marcada para uma data aprazada.
Os utentes têm de usar máscara cirúrgica, só a retirando quando estiveram a ser consultados e a receber cuidados médicos, explicou o bastonário Orlando Monteiro da Silva, acrescentando que as salas de espera terão lotação limitada, para garantir o distanciamento necessário, e deixarão de ter revistas, folhetos ou dispensadores de água para evitar o seu manuseamento e, desta forma, o risco de contágio pelo vírus.
A renovação do ar terá de ser frequente, preferencialmente com portas e janelas abertas.
Na entrada dos consultórios e clínicas haverá gel desinfetante para as mãos.
No gabinete do médico só é autorizada a entrada de acompanhantes em situações especiais, como a de o utente ser menor. Neste caso, o acompanhante tem de estar sentado a dois metros de distância do equipamento dentário e com máscara cirúrgica.
Dada a "grande proximidade" com os utentes, os dentistas e outros profissionais de saúde oral estão expostos "a gotículas respiratórias e a aerossóis que podem ser criados durante os procedimentos clínicos, tornando o gabinete de consulta uma potencial fonte de transmissão do vírus", refere a orientação da DGS, assinalando que "medidas adicionais devem ser tomadas para assegurar uma minimização da transmissão deste vírus".
Portugal contabiliza 1.007 mortos associados à covid-19 em 25.351 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da DGS sobre a pandemia divulgado hoje.
Das pessoas infetadas, 892 estão hospitalizadas, das quais 154 em unidades de cuidados intensivos, sendo que o número de casos recuperados passou para 1.647.
A covid-19 é uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus, e manifesta-se por tosse persistente, febre e dificuldade em respirar.
A informação foi prestada à Lusa pelo bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, Orlando Monteiro da Silva, no dia em que a Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou uma orientação sobre medicina dentária durante a pandemia da covid-19, que abrange clínicas, consultórios ou serviços de saúde oral.
Desde 15 de março que as clínicas e os consultórios dentários estão encerrados, com os cuidados médicos a serem prestados apenas nos casos urgentes e inadiáveis.
Na prática, a partir de segunda-feira, segundo o bastonário da Ordem dos Médicos Dentistas, as clínicas e os consultórios vão poder retomar a sua atividade, embora com condicionantes.
As consultas passam a ter que ser marcadas previamente por telefone ou por correio eletrónico, com o utente a responder a um questionário para avaliar o risco de contágio por covid-19: se tem sintomas, se já esteve doente ou se esteve em contacto com doentes.
Em caso de sintomas ou doença, é aconselhado ao utente o adiamento da consulta.
Se os cuidados de que necessita são urgentes e inadiáveis, a consulta é reprogramada para o final da manhã ou da tarde, em horários específicos, para que o utente não se cruze com outros.
Nas outras situações, em que o utente não tem sintomas ou infeção, a consulta é marcada para uma data aprazada.
Os utentes têm de usar máscara cirúrgica, só a retirando quando estiveram a ser consultados e a receber cuidados médicos, explicou o bastonário Orlando Monteiro da Silva, acrescentando que as salas de espera terão lotação limitada, para garantir o distanciamento necessário, e deixarão de ter revistas, folhetos ou dispensadores de água para evitar o seu manuseamento e, desta forma, o risco de contágio pelo vírus.
A renovação do ar terá de ser frequente, preferencialmente com portas e janelas abertas.
Na entrada dos consultórios e clínicas haverá gel desinfetante para as mãos.
No gabinete do médico só é autorizada a entrada de acompanhantes em situações especiais, como a de o utente ser menor. Neste caso, o acompanhante tem de estar sentado a dois metros de distância do equipamento dentário e com máscara cirúrgica.
Dada a "grande proximidade" com os utentes, os dentistas e outros profissionais de saúde oral estão expostos "a gotículas respiratórias e a aerossóis que podem ser criados durante os procedimentos clínicos, tornando o gabinete de consulta uma potencial fonte de transmissão do vírus", refere a orientação da DGS, assinalando que "medidas adicionais devem ser tomadas para assegurar uma minimização da transmissão deste vírus".
Portugal contabiliza 1.007 mortos associados à covid-19 em 25.351 casos confirmados de infeção, segundo o boletim diário da DGS sobre a pandemia divulgado hoje.
Das pessoas infetadas, 892 estão hospitalizadas, das quais 154 em unidades de cuidados intensivos, sendo que o número de casos recuperados passou para 1.647.
A covid-19 é uma doença respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, um tipo de vírus, e manifesta-se por tosse persistente, febre e dificuldade em respirar.