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Deixar de isolar os vacinados? Só com 90% da população de risco imunizada
A questão do isolamento de quem já está imunizado foi levantada pelo Presidente da República, que pediu esclarecimentos sobre a indicação dada pela DGS para que António Costa fizesse isolamento profilático.
As autoridades de saúde portuguesas estão a avaliar as condições em que a população com a vacinação completa contra a covid-19 poderá não ter de fazer isolamento, na sequência de um contacto de risco. Neste momento, a hipótese em cima da mesa é dispensar o isolamento de vacinados só quando 90% da população considerada de risco estiver já vacinada.
Além disso, avança o Observador esta quinta-feira, 8 de julho, será preciso que uma percentagem elevada dos outros grupos populacionais esteja também imunizada, mas que ainda não está definida.
Segundo o jornal digital, estas orientações estão ainda a ser estudadas e resultam da análise de um documento emitido pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças, onde se recomenda o progressivo relaxamento das medidas de confinamento, à medida que a vacinação avança.
A questão do isolamento profilático de vacinados entrou no debate público na sequência de uma orientação da Direção-geral de Saúde para que o primeiro-ministro, António Costa, cumprisse o isolamento, mesmo tendo a vacinação completa. António Costa tinha estado em contacto com um elemento do seu gabinete que testou positivo para a covid-19, e esteve depois também em contacto com o primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, que também testou positivo.
Nessa altura, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu publicamente esclarecimentos para clarificar por que motivo uma pessoa totalmente imunizada tem na mesma de cumprir o isolamento. A DGS respondeu então com o princípio da precaução.