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Covid: Governo esboça medidas para viajantes vindos da China

Os passageiros provenientes da China poderão ter que vir a enfrentar medidas de controlo em Portugal, podendo ser o terceiro país europeu a fazê-lo, à medida que a covid se alastra rapidamente no país asiático.

A taxa de vacinação continua aquém do que as autoridades consideram necessário para recuar na política de “zero casos”.
Florence Lo/Reuters
30 de Dezembro de 2022 às 16:20
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Depois de Itália, EUA e Espanha é a vez de o Governo português esboçar medidas para restringir a entrada de passageiros procedentes da China, à medida que os casos no país asiático aceleram. 

"Os Ministérios da Saúde, da Administração Interna e dos Negócios Estrangeiros estão a preparar a adoção, nos aeroportos, de medidas de controlo dos passageiros oriundos da China, que serão implementadas se e quando se revelarem necessárias", adiantou Manuel Pizarro, citado pela agência Lusa.

O Ministério da Saúde está a acompanhar esta situação "com toda a prudência e com todo o cuidado, mas não há nenhum motivo de alarmismo", afirma o governante, ao salientar que "temos a população vacinada, sobretudo a população vulnerável, com uma altíssima taxa de vacinação, e temos um conhecimento sobre a covid-19 muito diferente do conhecimento do passado".

Apesar do otimismo do governo português, já alguns países, como os EUA, Itália e Espanha, implementaram medidas para restringir a entrada de passageiros nas suas áreas. Já na Ásia, o Japão, a Índia e Taiwan também adotaram medidas.

Em causa estão preocupações relativamente à possibilidade do desenvolvimento de novas variantes, um cenário de maior probabilidade conforme o número de casos. A Bloomberg estima que 37 milhões de pessoas possam ter sido infetadas apenas na última semana em território chinês.

O aumento dos casos surge depois  de Pequim ter suavizado as restrições da covid. A partir do dia 8 de janeiro a China vai deixar cair a obrigatoriedade de quarentena para passageiros estrangeiros, o que pode aumentar a probabilidade de viagens para esta região do globo, depois de três anos de quase total isolamento.
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