Notícia
Covid-19: Vacinação terá evitado a morte na Europa de cerca de 500 mil pessoas a partir de 60 anos
Em Portugal, a administração de vacinas contra a covid-19 terá prevenido a morte de 14.222 pessoas com 60 ou mais anos (o total estimado para os 32 países em análise é de 469.186 vidas salvas).
25 de Novembro de 2021 às 20:31
A vacinação contra a covid-19 evitou em menos de um ano a morte de quase meio milhão de pessoas com 60 ou mais anos em 32 países europeus, incluindo Portugal, estima um estudo hoje divulgado.
O estudo, da Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), apresenta estimativas para o período entre dezembro de 2020 (quando começaram as campanhas de vacinação) e novembro de 2021.
Em Portugal, a administração de vacinas contra a covid-19 terá prevenido a morte de 14.222 pessoas com 60 ou mais anos (o total estimado para os 32 países em análise é de 469.186 vidas salvas).
De acordo com o estudo, divulgado na publicação Eurosurveillance, do ECDC, o número esperado de mortes por covid-19 na faixa etária avaliada caiu para metade graças à vacinação (incluindo em Portugal, onde diminuiu 54%).
Os autores salientam que mais de metade das mortes por covid-19 que terão sido evitadas com a vacinação sucederam nos idosos com 80 ou mais anos (261.421 vidas salvas).
O número de mortes evitadas com a vacinação foi calculado como a diferença entre a estimativa de mortes por covid-19 ocorridas sem as vacinas administradas e o número real de óbitos reportados entre dezembro de 2020 e novembro de 2021 pelos 32 países abrangidos no estudo (ao todo foram 442.116 óbitos).
Desde o início da pandemia, o continente europeu soma mais de 1,5 milhões de mortes por covid-19, a maioria (90,2%) de pessoas com 60 ou mais anos, indicam em comunicado conjunto a OMS Europa e o ECDC.
A OMS Europa e o ECDC defendem o reforço das campanhas de inoculação nos países com baixas taxas de vacinação, em particular junto dos mais vulneráveis, como os idosos, e a manutenção das medidas de proteção, como uso de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos, uma vez que as vacinas, apesar de prevenirem a doença grave e a morte, não impedem a infeção e a transmissão do coronavírus que causa a covid-19.
A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 5.173.915 mortes em todo o mundo, entre mais de 258,92 milhões de infeções, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.385 pessoas e foram contabilizados 1.133.241 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.
A Europa tornou-se em dezembro de 2020 o primeiro continente a superar a fasquia dos 500 mil mortos por covid-19 e arrisca-se a ter 700 mil mortos adicionais até à primavera de 2022, segundo estimativas da OMS, que na quarta-feira atribuiu o aumento de contágios na região à "falsa sensação de segurança" transmitida pelas vacinas.
A covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
De acordo com a OMS, a variante Delta, a mais contagiosa das variantes do coronavírus e dominante no mundo, reduziu para 40% a eficácia das vacinas contra a transmissão da infeção.
O estudo, da Organização Mundial da Saúde (OMS) Europa e do Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC, na sigla em inglês), apresenta estimativas para o período entre dezembro de 2020 (quando começaram as campanhas de vacinação) e novembro de 2021.
De acordo com o estudo, divulgado na publicação Eurosurveillance, do ECDC, o número esperado de mortes por covid-19 na faixa etária avaliada caiu para metade graças à vacinação (incluindo em Portugal, onde diminuiu 54%).
Os autores salientam que mais de metade das mortes por covid-19 que terão sido evitadas com a vacinação sucederam nos idosos com 80 ou mais anos (261.421 vidas salvas).
O número de mortes evitadas com a vacinação foi calculado como a diferença entre a estimativa de mortes por covid-19 ocorridas sem as vacinas administradas e o número real de óbitos reportados entre dezembro de 2020 e novembro de 2021 pelos 32 países abrangidos no estudo (ao todo foram 442.116 óbitos).
Desde o início da pandemia, o continente europeu soma mais de 1,5 milhões de mortes por covid-19, a maioria (90,2%) de pessoas com 60 ou mais anos, indicam em comunicado conjunto a OMS Europa e o ECDC.
A OMS Europa e o ECDC defendem o reforço das campanhas de inoculação nos países com baixas taxas de vacinação, em particular junto dos mais vulneráveis, como os idosos, e a manutenção das medidas de proteção, como uso de máscaras, distanciamento físico e higienização das mãos, uma vez que as vacinas, apesar de prevenirem a doença grave e a morte, não impedem a infeção e a transmissão do coronavírus que causa a covid-19.
A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 5.173.915 mortes em todo o mundo, entre mais de 258,92 milhões de infeções, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.385 pessoas e foram contabilizados 1.133.241 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.
A Europa tornou-se em dezembro de 2020 o primeiro continente a superar a fasquia dos 500 mil mortos por covid-19 e arrisca-se a ter 700 mil mortos adicionais até à primavera de 2022, segundo estimativas da OMS, que na quarta-feira atribuiu o aumento de contágios na região à "falsa sensação de segurança" transmitida pelas vacinas.
A covid-19 é uma doença respiratória provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.
De acordo com a OMS, a variante Delta, a mais contagiosa das variantes do coronavírus e dominante no mundo, reduziu para 40% a eficácia das vacinas contra a transmissão da infeção.