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Covid-19: Portugal com mais 59.434 infeções e 145 mortes na última semana

O número de casos confirmados de infeção desceu 2.528 em relação à semana anterior, registando-se também uma redução de sete mortes na comparação entre os dois períodos.

Nuno André Ferreira
16 de Abril de 2022 às 09:48
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Portugal registou, na semana de 05 a 11 de abril, 59.434 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, 145 mortes associadas à covid-19 e um aumento de doentes internados, indicou hoje a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Segundo o boletim epidemiológico semanal da DGS, o número de casos confirmados de infeção desceu 2.528 em relação à semana anterior, registando-se também uma redução de sete mortes na comparação entre os dois períodos.

Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, em que a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório, o boletim indica que, na passada segunda-feira 11 de abril, estavam internadas 1.172 pessoas, mais 62 do que no mesmo dia da semana anterior, das quais 60 doentes em unidades de cuidados intensivos, valor sem alterações.

De acordo com os dados da DGS, a incidência a sete dias estava, na segunda-feira, nos 577 casos por 100 mil habitantes, tendo registado uma redução de 4% em relação à semana anterior, enquanto o índice de transmissibilidade (Rt) do coronavírus SARS-CoV-2 desceu dos 0,95 para 0,94 no país.

Por regiões, Lisboa e Vale do Tejo continua a registar o maior número de infeções, com um total de 21.196 casos entre 05 e 11 de abril, menos 1.704 do que no período anterior, e 46 óbitos, mais 11.

Passando de uma anterior descida para um aumento de infeções e de mortes, a região Norte totalizou 13.976 casos de infeção, mais 1.381 do que no período entre 29 de março e 04 de abril, e um total 28 mortes, mais cinco.

A região Centro contabilizou 11.179 casos (menos 381) e 39 mortes (mais três), o Alentejo registou 4.247 casos positivos (mais sete) e 14 óbitos (mais dois) e o Algarve verificou 3.574 infeções pelo SARS-CoV-2 (menos 379) e nove mortes (número igual ao período anterior).

Quanto às regiões autónomas, os Açores tiveram 2.454 novos contágios entre 05 e 11 de abril (menos 468) e quatro mortes (menos duas), enquanto a Madeira registou 2.808 casos nesses sete dias (menos 984) e cinco óbitos (menos quatro).

De acordo com a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a que apresenta maior número de casos a sete dias (9.805), seguida das pessoas entre os 50 e os 59 anos (8.701), enquanto as crianças até nove anos foram o grupo com menos infeções (3.052), a que se segue os idosos com 80 ou mais anos (4.054).

Dos internamentos totais, 553 foram de idosos com 80 ou mais anos, seguindo-se a faixa etária dos 70 aos 79 anos (260) e dos 60 aos 69 anos (151).

A DGS contabilizou ainda 17 internamentos no grupo etário das crianças até aos 9 anos, dois dos 10 aos 19 anos, 14 dos 20 aos 29 anos, 23 dos 30 aos 39 anos, 42 dos 40 aos 49 anos e 79 dos 50 aos 59 anos, registando ainda 31 internamentos com idade desconhecida.

O boletim refere também que, nestes sete dias, morreram 111 idosos com 80 ou mais anos, 22 pessoas entre os 70 e 79 anos, sete entre os 60 e 69 anos, três entre os 50 e 59 anos, uma entre os 30 e 39 anos e uma entre os 20 e 29 anos.

Relativamente à vacinação contra a covid-19, o boletim mantém os mesmos dados que os registados no período anterior, verificando-se que 100% dos grupos etários das pessoas com 80 ou mais anos, entre os 65 e 79 anos e entre os 50 e 64 anos têm a vacinação completa contra a covid-19.

Quanto à dose de reforço da imunização contra o SARS-CoV-2, 95% dos idosos com 80 ou mais anos já a recebeu, assim como 97% das pessoas entre os 65 e 79 anos, 83% entre os 50 e 64 anos, 58% entre os 25 e os 49 anos e 43% entre os 18 e 24 anos, informação que se mantém inalterada em relação ao boletim anterior.

A covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

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