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Covid 19 explica e ultrapassa todo o acréscimo de mortes em dezembro

Entre 30 de novembro e 28 de dezembro registaram-se em Portugal 2.172 óbitos por Covid-19, superando em 15,3% o aumento de óbitos relativamente à média dos últimos cinco anos, revelam os dados do INE. Desde o início da pandemia, a nova doença explica mais de metade do acréscimo de mortes.

Alexandre Azevedo
08 de Janeiro de 2021 às 12:16
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Desde março, início da pandemia, e 27 de dezembro registaram-se em Portugal 99.356 óbitos, mais 12.852 do que a média no mesmo período dos últimos cinco anos. Deste acréscimo, contam-se 6.677 mortes por Covid-19, o equivalente a 52% do total. Porém, olhando apenas para as últimas quatro semanas, os efeitos do novo coronavírus são ainda muito maiores: entre 30 de novembro e 27 de dezembro registaram-se mais 1.884 óbitos que a média, mas as mortes por covid-19 somaram 2.172, superando assim em 15,3% o aumento de óbitos relativamente à média das semanas homólogas de 2015-2019.

 

Os números são do Instituto Nacional de Estatística e foram divulgados esta sexta-feira. Revelam, por outro lado, que mais de 70% dos óbitos contabilizados desde o início da pandemia foram de pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. Comparando com a média do mesmo período dos últimos quatro anos, morreram mais 10 886 pessoas com 75 e mais anos, das quais mais 8 038 com 85 e mais anos.

 

Por outro lado, os maiores acréscimos ocorreram sobretudo na região Norte do país, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa. A maioria das mortes (60.024) ocorreram em estabelecimento hospitalar (mais 5.650) e 39.332 fora do contexto hospitalar (mais 7.202), podendo aqui incluir-se, nomeadamente, os lares de idosos, particularmente atingidos pelos casos de Covid-19. De referir, no entanto, que entre 26 de outubro a 1 de novembro o maior acréscimo de óbitos registou-se nos hospitais.

 

As estatísticas do INE mostram ainda que do total de óbitos de 2 de março a 27 de dezembro, 49.453 foram de homens e 49.903 de mulheres, mais 5.833 e 7.019 óbitos, respetivamente, que a média de óbitos no período homólogo de 2015-2019.

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